Surdez ou “hipoacusia” é o termo médico utilizado para indicar um paciente que não consegue escutar sons e ruídos porque nasceu com essa condição (surdez congênita) ou porque foi perdendo aos poucos ou subitamente (surdez súbita) a capacidade de escutar nos dois ou em um único ouvido (surdez unilateral).
A surdez pode ser uma condição temporária e reversível, passando após o final de um tratamento, ou uma condição permanente, em que não é mais possível restabelecer naturalmente a capacidade auditiva do paciente.
Nesses casos, o paciente pode ter que fazer o uso de aparelhos auditivos, que permitem que ele consiga ouvir o som e podem ser implantados de diversas formas, de acordo com o tipo de surdez apresentado pelo paciente.
Entre os principais tipos de surdez, podemos destacar:
Muitos pensam que a surdez pode atingir somente pacientes mais idosos, mas essa é uma condição capaz de afetar pessoas em todas as faixas etárias e por diferentes motivos. Entre as principais causas de surdez, podemos destacar:
Existem, ao todo, quatro tipos de graus de surdez: leve, moderada, severa e profunda.
O grau leve envolve a perda de até 40 decibéis, impedindo a audição de um som fraco ou distante. Isso é o suficiente para a pessoa ter dificuldade de compreender uma conversa, podendo pedir que alguma frase seja repetida frequentemente.
O grau moderado indica perda de 40 a 70 decibéis, fazendo com que a pessoa só consiga compreender sons de alta intensidade, o que causa dificuldades na comunicação, como atraso da linguagem, e necessidade de desenvolver habilidades de leitura labial para uma melhor compreensão.
Já o grau severo causa perda auditiva entre 70 a 90 decibéis, permitindo a compreensão de alguns ruídos e vozes graves, embora seja necessário desenvolver percepção visual e leitura labial para que ocorra o entendimento da comunicação.
O tipo profundo é a forma mais grave, quando a perda auditiva ultrapassa os 90 decibéis, impedindo a comunicação e a compreensão da fala.
A surdez pode surgir de maneira gradativa, de forma que a pessoa pode reconhecer alguns dos sintomas abaixo:
Caso haja sintomas de surdez, é recomendado procurar o médico otorrinolaringologista para confirmar o diagnóstico e o tipo de tratamento a ser feito.
O diagnóstico de surdez é feito através da análise dos sintomas e do exame clínico, avaliando o ouvido para determinar se é bilateral ou unilateral e para identificar a possível causa.
Para confirmar o diagnóstico de surdez, o médico especialista deve fazer um exame clínico, como o exame de audiometria, mas poderá pedir outros procedimentos para diagnosticar a possível surdez, assim como seu grau e tipo.
O tratamento para surdez é relativamente simples, com o médico geralmente fazendo o uso de instrumentos para a realização da limpeza ou drenagem por acúmulo de cera ou secreção; medicamentos ou cirurgia, conforme o caso.
No entanto, para recuperar a audição, pode-se recorrer ao uso de próteses auditivas ou implantes de aparelhos auditivos.
O acompanhamento com fonoaudiólogo também pode ser recomendado para estimular a oralidade da pessoa.
Existem diversas formas de prevenir a surdez. A prevenção já começa com as gestantes, que podem transmitir aos filhos doenças como sífilis, rubéola e toxoplasmose, capazes de causar surdez nas crianças. Por isso, faz-se necessária a orientação médica pré-natal. Mulheres devem tomar a vacina contra a rubéola antes da adolescência, para que durante a gravidez estejam protegidas contra a doença.
Há outras formas de prevenção ao longo da vida. Entre elas:
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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