Sífilis Precoce

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) provocada pela bactéria Treponema pallidum. Se não diagnosticada e tratada da forma adequada, sobretudo nos quadros mais graves, pode levar a complicações, como danos neurológicos e cardiovasculares, lesões ósseas e até a morte.

Apenas em 2022, foram registrados mais de 212 mil casos de sífilis adquirida no Brasil, segundo levantamento dos Indicadores e Dados Básicos de Sífilis nos Municípios Brasileiros.

Por ser uma IST, a principal forma de transmissão da sífilis é por meio da relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada. Além disso, gestantes com a doença podem transmitir a infecção para o feto por via placentária, condição conhecida como sífilis congênita. Por isso, é fundamental testar e acompanhar as mães e suas parcerias sexuais durante a gravidez.

A sífilis pode se dividir em 4 diferentes estágios, de acordo com a presença ou não de sintomas, a gravidade e o tempo da doença:

• Sífilis primária: caracteriza-se pelo surgimento, entre 10 a 90 dias após a infecção, de uma ferida na região genital, no colo do útero, na boca ou em outras áreas. A lesão, também chamada de cancro duro, costuma não gerar incômodos como dor e coceira. Ela pode desaparecer espontaneamente (o que não significa que a pessoa esteja curada).
• Sífilis secundária: Em até 6 meses após a cicatrização da primeira ferida, o paciente pode apresentar manchas no corpo, ínguas, febre e dor de cabeça.
• Sífilis latente: o paciente não manifesta sinais e sintomas. Essa fase pode ser classificada como recente (menos de dois anos do contágio) ou tardia (mais de dois anos do contágio). A sua duração tende a variar em cada caso.
• Sífilis terciária: é o estágio mais avançado da doença e pode surgir até 40 anos após o contágio. O indivíduo desenvolve complicações graves, como neurológicas, nos ossos, no sistema cardiovascular e lesões na pele.

Felizmente, com o tratamento apropriado, é possível curar a sífilis.

O tratamento da sífilis se baseia na aplicação de um antibiótico que possui como princípio ativo o benzilpenicilina benzatina, também conhecido como penicilina G.

Para gestantes com sífilis, o tratamento deve se iniciar 30 dias antes do nascimento da criança. O(a) parceiro(a) da gestante também deve realizar a testagem e o tratamento, se for o caso, buscando evitar reinfecções.

Em caso de suspeita de sífilis, pessoas do sexo feminino devem consultar um ginecologista e indivíduos do sexo masculino devem buscar um urologista. Também é possível procurar atendimento com um infectologista ou dermatologista.

O diagnóstico é realizado principalmente por meio do teste rápido de sífilis. Em muitos casos, o médico ainda pode solicitar um exame de sangue. Se a doença é congênita,  também é necessário realizar exames radiológicos e laboratoriais.

A única maneira de prevenir a sífilis é usando preservativo masculino ou feminino. No caso da infecção congênita, torna-se fundamental ainda a testagem da gestante e de sua parceria sexual, assim como a realização do tratamento, se necessário.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a sífilis com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!