Infecção sexualmente transmissível que tem como agente causador uma bactéria capaz de se espalhar no corpo humano por meio de pequenos cortes na pele ou das mucosas.
A sífilis é uma IST (infecção sexualmente transmissível) que tem como agente causador a Treponema pallidum, bactéria capaz de se espalhar no corpo humano por meio de pequenos cortes na pele ou das mucosas. Se não for tratada precocemente, pode comprometer o sistema nervoso e vários órgãos, como olhos, pele, ossos, coração, cérebro.
De forma geral, a sífilis é transmitida por meio da relação sexual, por ser extremamente contagiosa quando se encontra em seus estágios primários e secundários. Portanto, os pacientes que forem diagnosticados com a doença devem se abster de relações sexuais até que haja a recuperação total da infecção.
Além da gravidez, por meio da placenta ou durante o nascimento, a transmissão da sífilis também pode se dar mediante transfusão feita com sangue contaminado, contato direto com o sangue de uma pessoa que possui a doença.
Existe a sífilis congênita e alguns tipos de sífilis que variam de acordo com cada estágio da doença. São eles:
Os sintomas da sífilis primária são verrugas e feridas na região genital, onde podem surgir gânglios inchados e alterados, além de pequenos caroços na região da virilha. São indolores e costumam sumir sem tratamento.
Na sífilis secundária, os sintomas incluem manchas, feridas e vermelhidão por todo o corpo, mal-estar generalizado, descamação da pele, dor de garganta, dificuldade para engolir, cansaço, perda de peso, dor muscular e de cabeça, febre e caroços espalhados pelo corpo.
Geralmente, é depois da sífilis secundária que a doença entra no estágio de sífilis latente, sendo que os sintomas podem sumir por mais de dois anos após a segunda fase.
Já na sífilis terciária há um aumento considerável de lesões pelo corpo, bem como rigidez na nuca, dor de cabeça, náusea, vômitos, convulsões, delírios, alucinações, pupilas dilatadas, perda da audição e início de falência dos órgãos, como rins e coração.
Outra modalidade de sífilis é a sífilis congênita, sendo essa passada de mãe para filho. Se a condição ocorrer durante a gravidez e não for tratada, pode acabar causando o aborto, além de malformações.
O bebê infectado com a sífilis congênita pode apresentar manchas avermelhadas em toda a pele, problemas de audição, deficiência mental, pneumonia, anemia e problemas nos ossos e dentes.
Caso o paciente apresente sintomas de sífilis, é necessário procurar o médico infectologista, profissional capaz de diagnosticar a condição e indicar o tratamento mais adequado.
O teste rápido de sífilis é a melhor forma de diagnosticar a doença com rapidez e segurança, e deve ser feito sempre que o paciente apresentar os sintomas. Desse modo,impede-se que a doença evolua para os estágios mais graves e sérios, como o da sífilis terciária.
Diversos exames podem ser solicitados para identificar a sífilis. Entre eles estão o exame VDRL, o FTA-ABS, o teste rápido para sífilis, o teste para cultura de bactérias e a punção lombar.
A sífilis pode ser curada de forma rápida, sendo seu tratamento feito majoritariamente com medicamentos à base de penicilina. Se o indivíduo teve um ou mais parceiros sexuais antes do diagnóstico da doença, eles também devem iniciar tratamento com medicamentos de penicilina.
A prevenção da sífilis envolve a adoção de práticas sexuais seguras, como o uso de preservativos durante relações sexuais. A realização de exames regulares de DST também é essencial para a detecção precoce e o tratamento. Além disso, evitar o compartilhamento de agulhas ou outros objetos cortantes, como cortadores de unha, pode ajudar a prevenir a transmissão. A educação sexual e a conscientização sobre a doença também são medidas preventivas importantes.
No caso da sífilis congênita, a prevenção ocorre por meio do pré-natal, desde que seja feito de forma adequada e com qualidade. É fundamental que o teste para sífilis seja oferecido para todas as gestantes no período entre o 1ª e o 3ª trimestre de gestação ou em situações de exposições de risco.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a sífilis com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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