Também conhecida como septicemia ou infecção generalizada, a sepse é uma condição que precisa ser tratada com cuidado, já que pode ser fatal.
Quando o organismo passa por alguma infecção causada por vírus e bactérias, por exemplo, o sistema imunológico gera uma resposta, que visa combater a multiplicação e a proliferação desses organismos.
Por vezes, essa resposta pode ser excessiva e exagerada, fazendo com que essa inflamação seja transportada a outras regiões do corpo, podendo causar vários sintomas graves, como a falência múltipla dos órgãos. Quando há danos em um ou mais órgãos, é chamada de sepse grave.
O choque séptico é uma evolução da sepse, e a pressão sanguínea do indivíduo fica sempre baixa, mesmo com uso de medicamentos.
A sepse pode ter seu foco infeccioso em diferentes partes do corpo. Na sepse pulmonar, o foco está no pulmão, enquanto a sepse abdominal afeta algum dos órgãos que estão localizados no abdômen, como o apêndice. A sepse neonatal afeta bebês recém-nascidos.
A sepse é uma condição que afeta, geralmente, indivíduos que estejam hospitalizados ou que tenham uma imunidade mais comprometida.
A sepse é causada pela infecção por certos tipos de bactérias que são geralmente adquiridas em hospitais e costumam aparecer nos pulmões, abdômen ou trato urinário. É raro, mas fungos (como o Candida) podem causar sepse.
Na maioria das pessoas, essas infecções não levam à sepse, mas ela pode acontecer caso as bactérias se disseminem na corrente sanguínea. Se a infecção inicial envolver um abscesso, o risco de bacteremia e sepse é maior. Às vezes, como na síndrome do choque tóxico, a sepse é desencadeada por toxinas liberadas por bactérias que não se disseminaram para a corrente sanguínea.
Entre os principais sintomas de sepse, podemos destacar:
A sepse possui cura, mas por se tratar de uma doença complexa e potencialmente rápida, precisa ser tratada rapidamente, pois pode levar ao choque séptico, em que há queda drástica da pressão arterial e aumento do lactato no sangue, podendo levar à falência múltipla de órgãos e inclusive à morte. Quanto mais rápido e assertivo for o início do tratamento, maiores são as chances de cura.
As primeiras horas de tratamento são as mais importantes, com o paciente entrando no protocolo de sepse, fazendo uso de medicamentos e medidas que diminuam a expansão da sepse, como o uso de antibioticoterapia adequada o mais rápido possível. São usados também medicamentos que garantam a pressão sanguínea e os níveis de açúcar no sangue, que são essenciais para o bom funcionamento do organismo.
Além disso, culturas de sangue, bem como outras culturas de locais sob suspeita de infecção, devem ser colhidas, em uma tentativa de detectar o agente causador da doença. A sepse é uma emergência médica e seu tratamento deve ser priorizado.
Em casos mais graves, o paciente pode ser encaminhado para a UTI para acompanhamento dos sinais vitais e administração de medicamentos que aumentam a pressão arterial.
Caso haja sintomas de sepse, o ideal é procurar um médico infectologista o mais rápido possível para dar início ao diagnóstico e tratamento.
Embora não existam sintomas que possam indicar sepse imediatamente, é possível fazer o prognóstico do quadro através de exames clínicos e laboratoriais.
No caso de exames clínicos para identificar a sepse, o médico avaliará se há presença de febre e calafrios, anormalidades de frequência cardíaca e respiratória, alterações de pressão arterial, além de verificar a possível existência de uma infecção.
Para procedimentos laboratoriais, podem ser pedidos exames diversos, entre eles:
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a sepse com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!