Rins Policísticos

A síndrome renal policística ou os rins policísticos, como também é chamada, é uma condição médica em que os rins do paciente sofrem com a formação de uma série de cistos em seu interior, causando inchaços e dilatações que se assemelham a várias bolhas juntas.

Os cistos costumam ser preenchidos por líquidos e não são cancerígenos, embora possam crescer consideravelmente, causando grandes desfigurações ao órgão.

Os cistos nos rins são relativamente comuns, sem que causem grandes problemas ao paciente, mas em alguns casos, quando o paciente apresenta muitos cistos, ele recebe o diagnóstico de síndrome renal policística ou simplesmente de rins policísticos.

Os rins policísticos podem acometer todo o órgão ou somente uma porção de um dos rins, por exemplo, e requerem acompanhamento médico, uma vez que o paciente pode ter uma série de problemas nos rins, levando-os inclusive à insuficiência renal.

De modo geral, os rins policísticos são causados por alterações genéticas que fazem com que o rim produza o tecido errado, resultando em cistos. Assim, é muito comum que existam vários casos da doença na família, podendo passar de pais para filhos.

Embora seja muito rara, a alteração genética também pode acontecer de forma completamente espontânea e aleatória, não sendo relacionada com a transmissão dos pais para os filhos.

Por ser uma doença que progride lentamente, pode permanecer silenciosa por várias décadas, e muitos pacientes portadores dessa doença acabam nunca recebendo o diagnóstico ao longo de suas vidas.

Os rins policísticos podem ser uma doença sem sintomas, pelo menos em seu estágio inicial. Conforme avança e compromete o funcionamento dos rins, o paciente pode apresentar outros sintomas, como:

• Pressão alta;
• Dor na parte inferior das costas;
• Sangue na urina (hematúria);
• Quando o paciente urina, a urina forma uma “espuminha” no vaso, devido à presença de proteínas;
• Inchaço no abdômen;
• Dor de cabeça;
• Náusea.

Geralmente, os pacientes com rins policísticos também podem apresentar outras condições relacionadas à saúde dos rins, como pedras nos rins e na bexiga.

Apesar de não existir um tratamento específico voltado para a cura dos rins policísticos, existem estudos de diversos medicamentos para conter a evolução do problema.

Pesquisas ainda estão sendo conduzidas acerca do melhor tratamento para os rins policísticos.

Atualmente, os pacientes com esse diagnóstico recebem enfoque nos sintomas que apresentam, sendo recomendada a utilização de medicamentos para aliviar a dor de cabeça, por exemplo.

Como nos estágios iniciais a condição não costuma fazer com que o paciente apresente sintomas, geralmente o diagnóstico é feito somente quando os rins estão muito comprometidos. Por isso, pacientes com rins policísticos podem precisar fazer o uso de hemodiálise para poder realizar a filtragem do sangue.

Caso haja sintomas de rins policísticos, é necessário procurar um médico nefrologista ou urologista para diagnóstico e tratamento da doença.

O diagnóstico de rins policísticos pode ser feito por meio de exames, como o ultrassom renal, a ressonância magnética, o exame de urina e a tomografia computadorizada.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar os rins policísticos com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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