Queloide ou cicatriz queloidiana é um calombo que aparece devido ao excesso de colágeno (proteína) resultante do processo de cicatrização exacerbada em uma ferida.
Queloide ou cicatriz queloidiana é um calombo que aparece devido ao excesso de colágeno (proteína) resultante do processo de cicatrização exacerbada em uma ferida.
O queloide surge, geralmente, depois de machucados, cortes, feridas, queimaduras e cirurgias, como resultado do processo de cura da pele. Em vez de o organismo formar uma nova camada de pele, levemente marcada, há um crescimento excessivo, que altera a sua aparência.
Assim, o paciente pode apresentar calombos, alto relevo e novas formações da pele, que podem ser maiores ou menores, chegando a causar desconforto estético aos pacientes.
Além disso, em alguns casos, o queloide pode trazer outros sintomas, como dor e sensibilidade no local, vermelhidão e inchaço.
Além de cicatriz queloidiana, esta condição dermatológica também pode ser chamada pelos médicos de cicatriz hipertrófica.
Um queloide pode ser causado por diversos fatores, incluindo queimaduras, cortes provenientes de cirurgias, acne severa, furos nas orelhas, tatuagens, marcas de vacina e feridas traumáticas.
Feridas que cicatrizam corretamente dificilmente se tornam um queloide.
No geral, qualquer paciente que apresente algum tipo de lesão na pele que necessite de cicatrização pode ter o queloide.
No entanto, o queloide é mais frequente em pessoas com maior pigmentação na pele, como negros ou asiáticos.
O queloide afeta ambos os sexos, mas é mais comum em pessoas do sexo feminino.
Um queloide se manifesta em cicatrizes com relevo e muda a tonalidade da pele no local afetado para vermelho ou castanho.
Em alguns casos, pode se transformar em um nódulo na pele, similar a um calombo.
Em casos mais sérios de queloide, outros sintomas podem incluir vermelhidão, dor e sensibilidade maior no local da nova formação da pele.
O diagnóstico é clínico e deve ser feito sempre por um médico dermatologista, uma vez que outras condições que afetam a pele podem trazer sintomas similares ao queloide.
A prevenção do queloide é feita por meio da observação atenta ao processo de cicatrização, desde em pequenos machucados e feridas, até piercings e brincos e cicatrizes advindas de procedimentos cirúrgicos.
Assim que o paciente notar alterações e mudanças relacionadas à cicatrização, ele deve buscar ajuda médica especializada, de preferência de um médico dermatologista.
Evitar que o queloide cresça excessivamente é essencial.
O queloide tem cura e geralmente requer um tratamento com abordagens complementares.
Podem ser usados cremes e pomadas que inibem a formação de colágeno para evitar que o queloide continue crescendo.
Existem, também, tratamentos com laser, crioterapia e radiação, para ajudar a diminuir o tamanho dos queloides.
Por fim, em casos muito severos, pode ser indicada a realização de um procedimento cirúrgico para a remoção do excesso de pele cicatrizada. Nesses casos, geralmente o tratamento é combinado com as outras técnicas de combate ao queloide, como forma de evitar que novos queloides surjam no local.
Outros tratamentos incluem ainda roupas de compressão que ajudam a impedir o crescimento do queloide, além do uso de curativos específicos, mais umedecidos e à base de silicone.
No geral, cada caso é único e recomenda-se consultar um dermatologista para o tratamento de queloide, evitando abordagens caseiras que podem piorar ainda mais a situação.
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