O prolapso uterino acontece quando o útero sai de sua posição normal na pelve da paciente, escapando total (inclusive chegando a sair um pouco pela abertura da vagina) ou parcialmente pelo canal vaginal.
O prolapso uterino acontece quando o útero sai de sua posição normal na pelve da paciente, escapando total (inclusive chegando a sair um pouco pela abertura da vagina) ou parcialmente pelo canal vaginal.
Também é chamado popularmente de “útero baixo” e é dividido em 4 graus diferentes, sendo que o 1 é o mais baixo e o 4, o mais severo.
O prolapso uterino é uma condição que pode causar dor e incômodo, além de infertilidade, fazendo com que a paciente tenha que passar por procedimentos médicos ou cirúrgicos.
É uma condição relativamente comum, que afeta mulheres a partir dos 40 anos de idade.
No prolapso uterino grau 1, o mais leve de todos, o útero fica um pouco mais baixo do que o normal. Geralmente, esse grau não faz com que a paciente apresente sintomas.
No prolapso uterino grau 2, o útero começa a descer pela porção final da vagina, sendo visível em seu interior.
No prolapso uterino grau 3, a paciente tem uma sensação de bola ou peso na vagina, podendo inclusive ver parte do útero saindo pelo exterior de sua vagina, na vulva.
O prolapso uterino grau 4 é o mais grave. Grandes porções do útero, maiores do que 1 cm, ficam para fora do útero, sendo muito distintas e causando sintomas severos ao paciente.
A causa principal do prolapso uterino é o enfraquecimento dos músculos da região conhecida como “assoalho pélvico”. Por algum motivo, esses músculos se tornam mais flácidos e fracos e não conseguem sustentar mais o útero e outros órgãos da região em sua posição correta.
Dessa forma, o útero acaba cedendo e pode, inclusive, ser externalizado para fora da vulva da paciente.
O enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico que leva ao prolapso uterino pode acontecer por vários motivos, dentre os quais podemos destacar:
Nem todos os casos trazem sintomas. Quem tem o prolapso uterino grau 1 ou grau 2, por exemplo, talvez só descubra a doença ao realizar outros exames de rotina, como ultrassonografias.
Entre os sintomas de prolapso uterino, podemos destacar:
Existem vários tratamentos para o prolapso uterino, que são aplicados de acordo com o grau da doença apresentado pela paciente.
Alguns casos podem ser resolvidos por meio de fisioterapia pélvica acompanhada por um especialista, uma vez que esse procedimento permite fortalecer os músculos do assoalho pélvico. O mesmo vale para procedimentos com laser ou cremes vaginais, que podem ajudar a manter a integridade dessas estruturas.
Por fim, a cirurgia pode ser recomendada nos casos mais graves de prolapso uterino. Existem cirurgias de recolocação do útero que ajudam a reposicioná-lo no organismo da paciente.
Ainda, cirurgias de remoção do útero, as chamadas histerectomias, também podem ser realizadas em pacientes com prolapso uterino que não desejam mais ter filhos.
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