A policitemia vera é uma doença sanguínea rara e crônica, caracterizada por uma produção excessiva de células sanguíneas. Esse excesso, geralmente de glóbulos vermelhos, causa o espessamento do sangue, o que pode resultar em coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral (AVC) e outros problemas de saúde. É uma condição que pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em adultos mais velhos.
A causa exata da policitemia vera ainda não é conhecida, mas sabe-se que ela ocorre devido a uma mutação das células-tronco que afeta os glóbulos vermelhos. Eles passam a se multiplicar de forma descontrolada, causando espessamento do sangue, o que pode provocar alterações no seu fluxo, como problemas circulatórios.
Apesar de a policitemia vera fazer parte de um grupo de cânceres do sangue, a doença não é considerada um câncer tradicional, mas sim um distúrbio do sangue. Ela é classificada como uma neoplasia mieloproliferativa, ou seja, uma condição que causa a multiplicação excessiva de células na medula óssea. Embora não seja tecnicamente um câncer, pode levar a complicações graves se não for devidamente gerenciada.
Embora as pessoas que sofrem de policitemia vera geralmente não apresentem sintomas durante anos, alguns sinais podem se manifestar, como:
Caso apresente sintomas de policitemia vera, é necessário procurar o médico hematologista, profissional capaz de diagnosticar a doença e indicar o tratamento mais adequado.
O diagnóstico de policitemia vera é feito por meio de exames de sangue, que mostram alta concentração de glóbulos vermelhos. Além disso, testes genéticos podem identificar a presença da mutação JAK2, comum em 95% dos casos. Exames adicionais, como mielograma, biópsia de medula óssea e cariótipo, podem ser realizados para descartar outras condições e confirmar o diagnóstico.
A policitemia vera tem cura, que só é possível por meio do transplante de medula óssea, mas ele é recomendado apenas quando a policitemia vera é complicada por mielofibrose e insuficiência da medula óssea.
Outros procedimentos podem ser feitos, como a flebotomia, que remove o sangue diretamente das veias e é comumente usada. Já medicamentos, como a hidroxiureia, podem ser prescritos para diminuir a produção de células sanguíneas, ou aspirina em baixas doses, para reduzir o risco de coágulos sanguíneos.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a policitemia vera com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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