Placenta prévia

O que é placenta prévia?

A placenta prévia localizada no útero, pode estar mal posicionada, na maioria das vezes na parte posterior alta, oposto ao colo do útero, nesses casos apresenta inserção baixa – provocando o bloqueio parcial ou total do colo do útero, local onde o bebê passa no momento do parto normal ou humanizado, também chamado de parto vaginal.

São quatro tipos de placenta prévia:

• Placenta baixa (apresenta inserção baixa, mas não obstrui a saída do colo do útero);
• Placenta prévia marginal (uma parte da placenta chega a encostar na abertura do colo do útero, mas não obstrui a saída);
• Placenta prévia parcial (a placenta cobre parcialmente a saída do útero);
• Placenta prévia total (a placenta cobre totalmente a saída do útero).

A placenta é um órgão presente durante a gestação, formado nos primeiros dias de gestação, e se move conforme o útero cresce. É normal a placenta estar no baixo útero no início da gestação, onde completa seu crescimento por volta da 12ª semana e pode continuar crescendo.

Porém no terceiro trimestre a placenta deve estar no topo do útero, de forma que o colo do útero esteja livre para o parto.

A sua principal função é o aporte de oxigênio e nutrientes para o feto, além de  produzir hormônios importantes para manutenção da gestação, que ocorre pela troca de sangue da mãe com o feto, além de bloquear impurezas para o feto.

Sintomas placenta prévia?

Na maioria dos casos, a mulher é assintomática, mas podem acontecer no terceiro trimestre de gravidez alguns sangramentos de cor vermelho-vivo, normalmente indolores .

A complicação da placenta prévia é a hemorragia que pode colocar a vida da gestante e do feto em risco.

Causas placenta prévia

As causas podem estar associadas a:

• Formato anormal do útero;
• Muitas gestações anteriores;
• Gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos, etc.);
• Cicatrizes no revestimento do útero, devido a um histórico de cirurgias, cesáreas, gestações anteriores ou abortos.

Há três tipos de falta de aderência da placenta ao útero, denominados acretismo placentário, também comum em mulheres que fizeram cesárea por causa da placenta prévia:

• Placenta acreta (quando a placenta está presa à parede do útero de maneira mais leve);
• Placenta increta (a placenta está presa mais profundamente que na acreta);
• Placenta percreta (é o caso mais grave, quando a placenta está presa de forma mais forte e profunda no útero).

Tratamento placenta prévia?

A cura da placenta prévia depende da gravidade e desencadeamento da placenta. É importante lembrar que para qualquer sangramento na gravidez é recomendado procurar imediatamente o médico. Além do acompanhamento do pré-natal ser de extrema importância para qualquer gestante.

Nestes casos, o obstetra solicita o exame de ultrassom para saber qual o posicionamento da placenta e descartar a hipótese de deslocamento da placenta .

É recomendado repouso e alguns hábitos como:

• Evitar esforços e ficar de pé;
• Permanecer parte do dia sentada ou deitada – de preferência com as pernas elevadas;
• Ficar em casa (recomendado deixar de trabalhar ou trabalhar em casa);
• Evitar relação sexual.

Se o sangramento for intenso, a gestante pode ficar internada e fazer transfusões de sangue, ou mesmo uma cesárea de emergência.

Em alguns casos, o médico pode prescrever remédios para acelerar o desenvolvimento do feto e também remédios para evitar o parto prematuro até chegar às 36 semanas de gestação.

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