Chamado também de pectus excavatum, peito escavado ou até mesmo de peito escavado, o peito de sapateiro é uma deformidade do tórax do paciente.
Chamado também de pectus excavatum ou até mesmo de peito escavado, o peito de sapateiro é uma deformidade do tórax do paciente.
Nela, o esterno, osso central do peito do paciente, assim como as costelas, acabam ficando mais afundadas do que o restante do peito do paciente. Visualmente, o peito de sapateiro faz com que o indivíduo tenha um buraco na região entre as mamas, como se a área realmente tivesse sido escavada.
Geralmente afeta mais os homens e pode trazer bastante desconforto estético nos pacientes. Em alguns casos mais graves, o peito de sapateiro também pode acabar por interferir no funcionamento de órgãos importantes, como o pulmão e o coração, trazendo outras complicações que vão além da parte estética.
O peito de sapateiro é uma condição congênita, ou seja, o paciente nasce com essa característica. Normalmente é possível notar mais o pectus excavatum durante a adolescência e os estirões de crescimento que acontecem nessa etapa da vida.
Acredita-se que possa ser causado por um crescimento anormal das cartilagens que recobrem as pontas das costelas e se desenvolvem de forma excessiva, fazendo com que o esterno fique mais afundado e as costelas também fiquem voltadas para dentro do peito.
No peito de sapateiro, o paciente pode notar que há uma depressão na parte central de seu peito, normalmente na região acima do estômago e entre as mamas. Ainda, casos mais graves podem fazer com que o paciente apresente outras complicações, como:
Existe tratamento para ajustar o peito de sapateiro. Em alguns casos, o médico pode recomendar que o paciente faça o uso de coletes especiais ou de dispositivos à vácuo, compostos por uma bomba de ar que pode ser colocada no peito para sugar o ar da região peitoral, ajudando no reposicionamento do esterno e das cartilagens.
Além disso, alguns casos específicos podem precisar de cirurgia. Existem duas opções para a correção do peito de sapateiro, sendo elas:
É a mais conhecida. É realizada uma retirada parcial das cartilagens que cresceram a mais e a dissecção cirúrgica do esterno para corrigir a curvatura. Em mulheres, a incisão é feita na linha abaixo da mama; e em homens, embaixo do músculo peitoral.
A cirurgia consegue corrigir toda a curvatura da caixa torácica. Além disso, o procedimento é tranquilo e não oferece grandes riscos, pois os médicos o realizam sem adentrar a cavidade.
A Cirurgia de Nuss é uma técnica minimamente invasiva em que o cirurgião coloca uma barra na caixa torácica para corrigir a deformidade.
Essa barra é moldada de acordo com as características individuais de cada paciente e reposiciona o esterno na posição correta.
A técnica é considerada menos invasiva do que a cirurgia convencional, pois utiliza apenas algumas pequenas incisões na pele para inserir a barra e não requer a ressecção das cartilagens como na esternocondroplastia.
Ainda, alguns fisioterapeutas também podem realizar sessões que contribuem com o ajuste da postura.
Geralmente, o tratamento do peito de sapateiro é realizado durante a adolescência.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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