Mioma Uterino
Miométrio é o conjunto de músculos que compõem a parede uterina. Na gestação, o miométrio é o responsável pelas contrações, para permitir que o nascimento aconteça.
O que é Mioma Uterino?
Miométrio é o conjunto de músculos que compõem a parede uterina. Na gestação, ele é o responsável pelas contrações, para permitir que o nascimento aconteça.
Quando o miométrio apresenta um conjunto de células com crescimento acelerado, formando nódulos ao redor ou no interior da parede uterina, a paciente recebe o diagnóstico de mioma uterino.
O mioma uterino pode ser chamado também de fibromioma, fibroide, leiomioma ou de nódulos miomatosos.
De modo geral, é uma doença benigna e não aumenta as chances da paciente apresentar câncer de útero no futuro. Alguns miomas uterinos podem evoluir para o câncer, mas isso é muito raro.
Os miomas uterinos são mais comuns em mulheres que ainda estão em idade reprodutiva, ou seja, que ainda podem engravidar. O quadro atinge cerca de 50% das mulheres na faixa etária dos 30 aos 50 anos.
Quais são os tipos de Mioma Uterino?
Os tipos de mioma uterino são classificados de acordo com sua localização em relação ao útero da paciente.
O mioma uterino submucoso cresce no interior da cavidade uterina. Ele é um tipo menos frequente e pode causar algumas dificuldades durante a gestação, já que altera o padrão de circulação sanguínea no local, além de aumentar as chances de inflamação.
O mioma uterino subseroso cresce para fora do útero, ou seja, na parede uterina exterior.
O mioma uterino intramural é o tipo mais comum e cresce exatamente no interior do miométrio, isto é, dentro da parede muscular uterina.
Outro tipo existente é o mioma intracavitário, se localizando dentro da cavidade interna, onde costuma causar sangramentos entre os ciclos menstruais e cólicas.
Já o mioma pediculado fica na superfície uterina, ligado ao órgão por uma ponte fibromuscular, por onde também pode vir sua circulação. Normalmente assintomático, seu crescimento ao longo do tempo pode predispor à torção de seu pedículo, gerando dor aguda e necessidade de cirurgia de urgência.
Quais são as causas do Mioma Uterino?
Não se sabe, exatamente, o que causa o mioma uterino. No entanto, acredita-se que o seu desenvolvimento tenha relação com a exposição aos hormônios femininos, como a progesterona e o estrogênio.
Assim, muitas mulheres que atingem a menopausa, quando os níveis desses hormônios na corrente sanguínea decaem naturalmente, acabam notando uma diminuição no tamanho de seus miomas. Enquanto isso, durante a gestação, quando os hormônios aumentam, os miomas tendem a ficar um pouco maiores.
Além disso, já foram identificados alguns fatores de risco do mioma uterino, que podem aumentar as chances da paciente desenvolver essa condição. Entre eles, podemos destacar:
- Obesidade;
- Ter histórico médico de mioma uterino na família;
- Não ter tido filhos;
- Ter tido a primeira menstruação muito cedo (menarca precoce);
- Ter uma dieta inadequada, com consumo excessivo de proteína, álcool e cafeína e poucos vegetais;
- Ter hipertensão arterial;
- Idade (ter menos de 50 anos de idade);
- Raça (maior incidência de casos em pessoas de etnia negra).
Quais são os sintomas do Mioma Uterino?
Boa parte das pacientes que possuem mioma uterino não apresentam qualquer tipo de sintoma.
Geralmente, os sinais só se manifestam em pacientes que apresentam grande número de miomas uterinos ou que possuem miomas de tamanho considerável.
Assim, entre os sintomas que podem ser relatados, temos:
- Menstruação que dura mais tempo;
- Sangramento exagerado durante a menstruação, podendo levar à anemia;
- Sensação de massa no abdômen, podendo inclusive palpar uma massa estranha no local;
- Sensação de peso na pelve;
- Em pacientes magras, aumento no tamanho da barriga;
- Cólicas muito fortes e intensas;
- Dor ao ter relações sexuais;
- Vontade mais frequente de urinar;
- Dificuldade para começar a fazer xixi (a paciente senta no vaso, mas demora um pouco até conseguir, de fato, urinar);
- Intestino preso com frequência;
- Dificuldade para evacuar.
Mioma Uterino tem cura?
Existe cura para o mioma uterino por meio de acompanhamento clínico, remoção cirúrgica (miomectomia) ou embolização.
Como é o tratamento do Mioma Uterino?
O tratamento do mioma uterino depende de uma série de fatores, que vão desde o tipo e o tamanho do mioma, até a idade e os sintomas que são apresentados pela paciente.
Boa parte dos casos de mioma uterino pode ser tratada com medicamentos, como anti-inflamatórios e anticoncepcionais, além de suplementos que ajudam a evitar que a paciente tenha anemia devido à perda sanguínea.
Por fim, dependendo do caso, o mioma uterino pode ser tratado também por meio de uma cirurgia, na chamada miomectomia, que retira o mioma e, caso seja necessário, o útero da paciente também.
Uma vez que alguns tipos de mioma uterino podem dificultar as chances da paciente engravidar ou sustentar uma gravidez até o final, é recomendado que pacientes interessadas em engravidar façam acompanhamento prévio com um ginecologista, para entender se possuem a condição ou não.
Se tenho sintomas de Mioma Uterino, qual médico devo procurar?
Caso haja sintomas de mioma uterino, é necessário procurar médicos especialistas, como ginecologista e obstetra, assim como um clínico geral, que também pode auxiliar no diagnóstico e tratamento do problema.
Como é feito o diagnóstico do Mioma Uterino?
A suspeita de mioma uterino pode ser analisada pelo exame ginecológico e pelas queixas da paciente, embora a confirmação do quadro possa ser feita por exames laboratoriais e de imagem.
Quais exames o especialista pode solicitar para identificar o Mioma Uterino?
Para ter a confirmação do diagnóstico, o especialista poderá pedir alguns exames para identificar o mioma uterino, entre eles:
- Ultrassonografia transvaginal;
- Ultrassonografia tridimensional;
- Hemograma completo e outros exames de sangue;
- Ressonância magnética;
- Ultrassom com infusão de solução salina;
- Histerossalpingografia;
- Ecografía pélvica transvaginal;
- Histeroscopia.
No caso de miomas submucosos, ou seja, aqueles que ficam no interior da cavidade, podem ser melhor avaliados e diagnosticados pela histeroscopia diagnóstica, podendo ser melhor classificados conforme seu grau de profundidade do miométrio.
- G0: mioma encontra-se totalmente na cavidade sem que haja projeção para o miométrio, comprometendo apenas o endométrio;
- G1: quando mais de 50% do mioma encontra-se na cavidade;
- G2: quando mais de 50% do mioma encontra-se no miométrio.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o mioma uterino com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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