A microcefalia é uma condição neurológica caracterizada pelo tamanho diminuto da cabeça e do cérebro de um bebê, comparado aos valores de referência para sua idade e tamanho. De acordo com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), entre 2010 e 2019, foram registrados mais de 6 mil casos da doença, o que representa uma prevalência de 2 casos a cada 10 mil nascimentos.
Algumas crianças com microcefalia podem ter um desenvolvimento e uma inteligência normal, mesmo com o cérebro menor, na modalidade da condição chamada de microcefalia leve. No entanto, outras crianças podem ter atrasos e problemas de desenvolvimento mental, físico e motor, que estão diretamente relacionados ao tamanho reduzido do cérebro.
A microcefalia ocorre por motivos diversos, como em casos de pais que possuem genes da doença, apesar de não manifestá-la. Também tem como motivação a craniossinostose, que é a fusão precoce dos ossos do crânio do bebê ainda na barriga da mãe. Essa evolução costuma terminar quando a criança já tem uma idade mais avançada. A craniossinostose, por sua vez, pode ser causada pelo abuso de drogas e medicamentos e doenças como rubéola, toxoplasmose e varicela, todas contraídas pela mãe. A Síndrome de Down e outros quadros congênitos também podem causar a microcefalia.
Também existe uma relação entre a microcefalia e a infecção do zika vírus durante a gravidez. Na criança, o vírus afeta as células do cérebro, responsáveis pelo desenvolvimento e crescimento do órgão, causando a condição ou a craniossinostose, que faz com que a criança tenha a microcefalia. Atualmente, a recomendação é que mulheres grávidas evitem zonas onde o zika vírus é endêmico e façam o uso constante de repelente como forma de impedir picadas de mosquito.
O principal sinal de microcefalia é o tamanho diminuto da cabeça da criança, comparada com os valores de referência determinados em tabelas de dados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de acordo com a idade, peso e tamanho da criança.
Essa condição neurológica pode estar acompanhada de outros quadros médicos, como a epilepsia, a paralisia cerebral, a hiperatividade, o nanismo e o baixo peso. Crianças que possuem essa condição ainda podem apresentar:
A microcefalia é um quadro permanente e não possui cura, apenas tratamento, que varia de acordo com a gravidade da condição.
Quando a criança possui microcefalia moderada, muitas vezes é preciso apenas realizar exames para acompanhar o seu crescimento. Em casos graves, deve-se encaminhar o bebê para um tratamento específico, que pode incluir fisioterapia e exercícios de fonoaudiologia, por exemplo, e até uso de medicamentos. Esses cuidados visam tratar as condições decorrentes da microcefalia e melhorar o desenvolvimento intelectual e físico da criança.
No geral, o médico indicado para diagnosticar e tratar a microcefalia é o neurologista infantil, embora a criança com essa condição ainda possa ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar, formada por psiquiatra, fisioterapeuta e fonoaudiólogo, por exemplo.
O diagnóstico de microcefalia pode ser feito ainda durante o pré-natal por meio da ultrassonografia fetal, mas outros testes devem ser realizados após o nascimento para que o médico tenha certeza.
Exames de imagem podem ajudar a avaliar a estrutura do cérebro da criança, como a ressonância magnética.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a microcefalia com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!