Meningite é o termo médico utilizado para designar inflamações nas meninges, que são membranas finas que estão presentes no interior do crânio, envolvendo o cérebro e ajudando a protegê-lo dos impactos.
Quando essa inflamação nas meninges é causada por um parasita, o Angiostrongylus cantonensis, o paciente recebe o diagnóstico de meningite eosinofílica.
O primeiro diagnóstico de meningite eosinofílica no Brasil foi feito em 2006 e a doença vem se tornando cada vez mais comum.
Também pode ser chamada de angiostrongilíase cerebral.
A principal causa da meningite eosinofílica é um verme, o Angiostrongylus cantonensis, presente nas secreções produzidas por caramujos, lesmas e caracóis.
Ao comer alimentos, principalmente moluscos, caranguejos, rãs e camarões, que se alimentam dessas lesmas e caracóis, além de verduras, legumes e frutas mal-lavados, o paciente se infecta com esse verme.
Uma vez que ele chega na corrente sanguínea, pode alcançar as meninges, onde morre e causa a inflamação.
A meningite eosinofílica não é transmitida de um ser humano para outro, uma vez que as larvas do verme causador da doença morrem antes de serem eliminadas.
Entre os sintomas de meningite eosinofílica, podemos destacar:
Se não for tratada de imediato, a meningite eosinofílica pode também causar perda da visão ou perda da força muscular, devido às suas características.
O tratamento de meningite eosinofílica requer internação hospitalar, onde o paciente será acompanhado de perto, por meio do uso de medicamentos diversos (antiparasitários e analgésicos, por exemplo) para ajudar a combater a inflamação e a diminuir a pressão em seu cérebro.
Caso isso não aconteça, o paciente tem de ser submetido a punções lombares para aliviar o aumento de pressão, que causa problemas sérios no cérebro se não for devidamente tratado.
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