Meningite Eosinofílica
O que é meningite eosinofílica?
Meningite é o termo médico utilizado para designar inflamações nas meninges, que são membranas finas que estão presentes no interior do crânio, envolvendo o cérebro e ajudando a protegê-lo dos impactos.
Quando essa inflamação nas meninges é causada por um parasita, o Angiostrongylus cantonensis, o paciente recebe o diagnóstico de meningite eosinofílica.
O primeiro diagnóstico de meningite eosinofílica no Brasil foi feito em 2006 e a doença vem se tornando cada vez mais comum.
Também pode ser chamada de angiostrongilíase cerebral.
Quais são as causas de meningite eosinofílica?
A principal causa da meningite eosinofílica é um verme, o Angiostrongylus cantonensis, presente nas secreções produzidas por caramujos, lesmas e caracóis.
Ao comer alimentos, principalmente moluscos, caranguejos, rãs e camarões, que se alimentam dessas lesmas e caracóis, além de verduras, legumes e frutas mal-lavados, o paciente se infecta com esse verme.
Uma vez que ele chega na corrente sanguínea, pode alcançar as meninges, onde morre e causa a inflamação.
A meningite eosinofílica não é transmitida de um ser humano para outro, uma vez que as larvas do verme causador da doença morrem antes de serem eliminadas.
Quais são os sintomas de meningite eosinofílica?
Entre os sintomas de meningite eosinofílica, podemos destacar:
- dor de cabeça bastante forte, que vai e volta;
- dor forte na nuca;
- rigidez na nuca;
- dificuldade de movimentar o pescoço;
- náusea;
- vômitos;
- febre;
- sensação de pressão ou de queimação na pele;
- formigamento na pele;
- distensão abdominal;
- confusão mental.
Se não for tratada de imediato, a meningite eosinofílica pode também causar perda da visão ou perda da força muscular, devido às suas características.
Como é o tratamento de meningite eosinofílica?
O tratamento de meningite eosinofílica requer internação hospitalar, onde o paciente será acompanhado de perto, por meio do uso de medicamentos diversos (antiparasitários e analgésicos, por exemplo) para ajudar a combater a inflamação e a diminuir a pressão em seu cérebro.
Caso isso não aconteça, o paciente tem de ser submetido a punções lombares para aliviar o aumento de pressão, que causa problemas sérios no cérebro se não for devidamente tratado.
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