O melanoma maligno é o câncer de pele mais maligno, que acomete as células responsáveis pela pigmentação. Pode aparecer nos olhos, nas membranas mucosas e no sistema nervoso central, potencialmente grave, produzindo metástases e com alta taxa de mortalidade nas fases mais avançadas.
São os danos no DNA dos melanócitos (células produtoras de melanina), que resultam no aparecimento de células cancerígenas. Acredita-se que o melanoma seja causado por exposição aos raios UV. Como o melanoma pode aparecer em regiões da pele não expostas à luz, a doença pode apresentar padrão genético para seu desenvolvimento. Indivíduos de pele clara e história de melanoma na família são mais suscetíveis.
O melanoma maligno aparece na forma de manchas ou nódulos. Geralmente, aparece em cima de alguma pinta pré-existente, que tenha sinais característicos de malignidade. Pode também aparecer em qualquer lugar do corpo e ir aumentando de tamanho. Outros sintomas que o portador pode apresentar são: coceira, sangramento e inflamação.
A detecção precoce para encontrar um tumor na fase inicial possibilita maior chance de tratamento bem-sucedido. Ela pode ser feita por investigação de exames clínicos e laboratoriais por meio de biópsia e a dermatoscopia, levando em conta o aspecto da lesão.
Adotada internacionalmente, a regra do “ABCDE” procura apontar sinais que sugerem tumor de pele do tipo melanoma, como podemos ver abaixo:
O melanoma maligno tem cura e é tratado da mesma forma que outros tipos de câncer: remoção do tumor, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. O portador não necessariamente vai precisar de todos esses procedimentos, e o tratamento adequado depende da fase em que o melanoma se encontra. Quando o melanoma apresenta tamanho até 4mm, ele pode ser tratado mais facilmente. No entanto, quando seu tamanho é maior do que isso, há um risco maior de metástase, embora a doença ainda possa ser curada.
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