Malformações congênitas das valvas aórtica e mitral

Malformações ou anomalias congênitas são deformidades tanto estruturais quanto funcionais no corpo do bebê, ocorridas ainda durante seu período de formação no ventre materno. Como diz o nome, estão relacionadas às válvulas aórtica e mitral.

Essas válvulas cardíacas estão localizadas do lado esquerdo do coração e auxiliam no fluxo sanguíneo do órgão e, consequentemente, do corpo.

Além dos tipos não especificados, as malformações congênitas das valvas aórtica e mitral são as seguintes:

Estenose congênita da valva aórtica: Caracterizada pelo estreitamento congênito da valva aórtica, passagem que permite o fluxo sanguíneo do coração para a aorta e para o corpo, posteriormente. Com a estenose da valva aórtica, o coração da criança precisa trabalhar mais para bombear o sangue de forma adequada para todo o corpo. Os casos mais leves podem não apresentar sintomas e ser descobertos na infância ou adolescência, enquanto os mais graves podem necessitar de procedimentos, como o cateterismo.

Insuficiência congênita da valva aórtica: Também conhecida como regurgitação aórtica, a condição ocorre quando o defeito da valva aórtica permite que o sangue “volte” para o ventrículo durante as batidas do coração. O tratamento pode incluir medicação ou cirurgia.

Estenose mitral congênita: Aqui, o estreitamento é da abertura congênita da válvula mitral. O paciente com essa condição só apresenta sintomas em casos graves. O tratamento pode incluir medicamentos, cateterismo e, em algumas situações, cirurgia de peito aberto.

Insuficiência mitral congênita: A insuficiência mitral congênita segue o mesmo princípio do problema na valva aórtica: a regurgitação de sangue em cada batida do coração.

Síndrome do coração esquerdo hipoplásico: Consiste no subdesenvolvimento do lado esquerdo do coração, incluindo o ventrículo esquerdo, as válvulas aórtica, mitral e até mesmo a artéria aorta. Crianças acometidas por essa condição também possuem o defeito no septo atrial e no duto arterioso patente. O tratamento deve ser realizado de forma emergencial, pois o coração bombeia uma quantidade insuficiente de sangue para o corpo.

O médico cardiologista é o responsável pelo tratamento de bebês com malformações desse tipo.

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Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

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