O linfoma não Hodgkin é um tipo de câncer que afeta as células do sistema linfático, mais especificamente, os glóbulos brancos, que são responsáveis pelo sistema de defesa do organismo.
O linfoma não Hodgkin é um tipo de câncer que afeta as células do sistema linfático, mais especificamente, os glóbulos brancos, que são responsáveis pelo sistema de defesa do organismo. Ela se espalha de maneira não ordenada, existindo mais de 20 tipos diferentes desse linfoma.
Como o sistema linfático está presente no sistema imunológico e é encontrado no corpo todo, o linfoma não Hodgkin pode surgir em qualquer lugar, podendo afetar crianças (tipo de linfoma mais incidente na infância), adolescentes e adultos. De forma geral, é relativamente comum e afeta, na maioria das vezes, pacientes na faixa etária dos 60 anos, com o número de casos duplicando nos últimos 25 anos. Os homens são mais predispostos do que as mulheres.
Não se sabe, exatamente, o que pode causar, mas alguns estudos indicam que pode haver uma correlação entre o linfoma não Hodgkin e as infecções causadas por vírus, como o HIV, o vírus da hepatite C, Epstein-Barr e bactérias como o H. pylori.
O uso de medicamentos imunossupressores, como os que fazem parte do tratamento para o transplante de órgãos, podem aumentar as chances de desenvolver o linfoma não Hodgkin, assim como ter parentes e familiares que também tenham recebido o diagnóstico de linfoma não Hodgkin.
No entanto, a exposição a altas doses de radiação e a agentes químicos como herbicidas, inseticidas, fertilizantes, pesticidas e solventes são alguns dos fatores de risco.
Entre os sintomas de linfoma não Hodgkin, podemos destacar:
Através da biópsia de um tecido ou linfonodo de um órgão com os sinais da doença. Há outros exames como punção lombar, ressonância magnética e tomografia computadorizada.
Após o diagnóstico ser confirmado, a doença é classificada de acordo com o tipo de linfoma – se é indolente ou agressivo – e o estágio em que se encontra.
O tratamento do linfoma não Hodgkin depende do estadiamento e do tipo de célula afetada pela doença. Assim, o tratamento de linfoma não Hodgkin pode envolver, por exemplo, a realização de sessões de quimioterapia ou de radioterapia, e transplantes de células-tronco ou imunoterapia. De modo geral, eles costumam funcionar bem com esses tratamentos.
O transplante de medula óssea só é considerado quando essas abordagens terapêuticas não atingem os resultados desejados.
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