Leucemia linfoide crônica
O que é Leucemia Linfoide Crônica?
Também conhecida pela sigla LLC ou leucemia linfocítica crônica, a leucemia linfoide crônica é um tipo de câncer que afeta as células chamadas de linfócitos B, que fazem parte do sistema de defesa do organismo.
Na leucemia linfoide crônica, algumas dessas células começam a crescer de forma desordenada e muito mais acelerada do que o normal, parando de realizar suas funções. Assim, as células que não funcionam corretamente acabam ficando retidas dentro da medula óssea, causando alguns problemas para a saúde do paciente; porém, o processo de fabricação e maturação das células saudáveis continua acontecendo, o que faz a doença ser considerada crônica.
Por se tratar de uma doença crônica, seu desenvolvimento é lento, e alguns sinais e sintomas demoram a se apresentar no organismo.
De modo geral, a leucemia linfoide crônica afeta pacientes que já são adultos e estão acima dos 50 anos de idade, mas pode atingir pessoas mais jovens, a partir dos 30 anos.
Quais são as causas de Leucemia Linfoide Crônica?
Ainda não se sabe quais são as causas ou os fatores de risco da leucemia linfoide crônica. A doença, diferentemente de outros tipos de câncer, não parece estar relacionada a fatores hereditários.
Os pesquisadores acreditam que a LLC se inicia quando os linfócitos B continuam a se dividir sem restrição após terem reagido com um antígeno. Entretanto, por que isso ocorre ainda é desconhecido por parte da ciência.
Quais são os sintomas de Leucemia Linfoide Crônica?
De modo geral, o paciente não costuma apresentar sintomas. A doença pode ser bastante silenciosa e ser descoberta apenas por acaso, quando o paciente realiza hemogramas de rotina que fazem a contagem dos linfócitos B.
Quando aparecem, os sintomas podem incluir:
- Cansaço frequente;
- Sensação generalizada de fraqueza;
- Sensação constante de saciedade;
- Aumento dos linfonodos (localizados na virilha, axilas e ao redor do pescoço);
- Perda de peso sem motivo aparente;
- Febre constante sem relação com infecções;
- Anemia;
- Sangramentos nasais ou na gengiva e outros sangramentos e machucadinhos na pele;
- Infecções de repetição (paciente fica constantemente doente);
- Dor nos ossos;
- Irritabilidade;
- Mal-estar;
- Sudorese noturna.
Leucemia Linfoide Crônica tem cura?
Os pacientes com essa condição raramente são curados. No entanto, há tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida dos portadores da doença, permitindo que vivam bem e por muitos anos.
Como é o tratamento de Leucemia Linfoide Crônica?
O tratamento da leucemia linfoide crônica depende do estadiamento do paciente, ou seja, do estágio da doença em que ele se encontra. Pode envolver desde quimioterapia ou imunoterapia até mesmo um transplante de medula óssea.
Se tenho sintomas de leucemia linfoide crônica, qual médico devo procurar?
O diagnóstico da leucemia linfoide crônica é feito pelo clínico geral ou hematologista.
Como é feito o diagnóstico de leucemia linfoide crônica?
Através de exames laboratoriais, como o exame de sangue (hemograma) – que é o primeiro a ser solicitado para casos de leucemia linfoide crônica-, em que será possível notar importantes alterações na contagem das células sanguíneas.
Quais exames o especialista pode solicitar para identificar a leucemia linfoide crônica?
Além do hemograma, o médico pode pedir outros exames, como:
- Mielograma e biópsia de medula para avaliar porcentagem de linfócitos na medula óssea;
- Imunofenotipagem e citogenética (cariótipo) para analisar as células de maneira bem específica, auxiliando na escolha de uma terapêutica mais dirigida;
- FISH (hibridização por fluorescência in situ), que pode detectar alterações não visualizadas pelo exame de cariótipo;
- Biópsia de gânglio, caso haja dúvida no diagnóstico sobre aumento dos gânglios linfáticos.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or, você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a leucemia linfoide crônica com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
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