Irritabilidade

Faz parte da personalidade de cada indivíduo: algumas pessoas são mais calmas e pacientes, enquanto outras ficam nervosas e incomodadas com maior facilidade. A irritabilidade, que é o sentimento negativo de raiva e frustração, geralmente desencadeado por coisas pequenas, pode variar de pessoa para pessoa.

De certa forma, a irritabilidade é normal. É comum que as pessoas tenham seus hábitos e suas rotinas e que, quando algo interrompe isso, elas se sintam irritadas. É comum que alguém fique irritado após levar uma fechada no trânsito ou discutir com alguém no trabalho. É comum, e até saudável, desde que não atrapalhe o dia a dia e a rotina do paciente.

Por vezes, esse sentimento negativo é descrito em conjunto com outros sintomas. Assim, a pessoa geralmente percebe que está com cansaço físico, cansaço mental e irritabilidade. Estar cansado e com fome, por exemplo, são duas coisas que podem deixar uma pessoa irritada com maior facilidade.

Quando a irritabilidade é excessiva e a pessoa se vê constantemente frustrada e com raiva por coisas banais, é preciso começar um acompanhamento médico para entender o que está acontecendo com aquele indivíduo.

Inúmeras aflições psicológicas podem ter a irritabilidade como um de seus sintomas principais. É o caso, por exemplo, do TEPT, o Transtorno de Estresse Pós-Traumático.

A distimia é outra condição. Ela é um tipo de depressão crônica que faz com que uma pessoa fique constantemente irritada e com raiva. Quem tem distimia fica quase que constantemente em um estado de irritabilidade que a deixa completamente mal humorada, para além dos sintomas clássicos de depressão, como a falta de obtenção de sensações de prazer e a falta de vontade de realizar atividades corriqueira do dia a dia.

O transtorno bipolar, o transtorno de déficit atencional e hiperatividade e o transtorno explosivo intermitente são outras aflições psicológicas em que o paciente pode apresentar um alto grau de irritabilidade.

Nas pacientes do sexo feminino, a própria tensão pré-menstrual e a fase da menopausa podem fazer com que elas apresentem um pico na irritabilidade, sendo que é preciso acompanhar para ver até que ponto isso faz parte da fisiologia do corpo e até que ponto está relacionada com outros fatores.

Outras condições relacionadas aos hormônios, como o hipertireoidismo também podem fazer com que paciente sinta um aumento em sua irritabilidade.

Fazer um acompanhamento psicológico e, se necessário, com médico psiquiatra são boas formas de se descobrir se os níveis de irritabilidade estão dentro do esperado ou são acima da média.

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