A incontinência fecal é caracterizada pelos médicos como sendo a incapacidade de controlar a vontade de ir ao banheiro para eliminar fezes.
A incontinência fecal é caracterizada pelos médicos como sendo a incapacidade de controlar a vontade de ir ao banheiro para eliminar fezes. Sendo assim, o paciente involuntariamente acaba fazendo cocô, sem poder controlar quando e onde ele elimina essas fezes.
Na incontinência fecal, o paciente acaba apresentando escapes, o que pode ser motivo de constrangimento e ansiedade.
A incontinência fecal costuma ser mais comum em pacientes do sexo feminino, acima dos 70 anos de idade, mas pode afetar também o sexo masculino e diferentes faixas etárias.
Existem diferentes causas para a incontinência fecal. O paciente pode apresentar essa condição como um sintoma de outras doenças, como o mal de Alzheimer, o AVC, a diabetes, a síndrome do intestino irritável, o hipertireoidismo e a esclerose múltipla.
Ainda, a incontinência fecal pode surgir por motivos variados, como problemas na musculatura do períneo, inflamações no reto, prolapso retal e alterações nos nervos.
Mudanças na textura das fezes, como aquelas causadas por diarréia, também podem causar a incontinência fecal, assim como o uso de medicamentos, por exemplo, a Metformina e laxantes.
Entre os sintomas de incontinência fecal, podemos destacar:
A incontinência fecal pode ser diagnosticada por um médico especializado em coloproctologia, que pode solicitar exames como retossigmoidoscopia e a miografia.
O tratamento da incontinência fecal depende do que está causando a doença. Em alguns casos, ao tratar a doença principal (diabetes ou mal de Alzheimer, por exemplo), diminui-se os episódios de incontinência fecal.
Em outros casos, o paciente pode ter que realizar, por exemplo, exercícios de fisioterapia pélvica para melhorar a textura do períneo. O biofeedback, um tipo de treinamento que melhora a consciência do paciente em relação à contração dos músculos do ânus, também pode ajudar no tratamento da incontinência fecal.
Mudanças na dieta, com o aumento de consumo de fibras, ou até mesmo o uso de medicamentos para “prender” o intestino podem ajudar no tratamento da incontinência fecal.
Nos casos mais graves, é recomendada a realização de procedimentos cirúrgicos para ajudar a musculatura ou colocar um esfíncter artificial no ânus do paciente.
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