A icterícia, popularmente conhecida como “amarelão”, é um sinal comum a várias enfermidades e pode ser reconhecida quando ocorre pigmentação da pele, das mucosas e da região do branco dos olhos. Geralmente, a cor amarelada é acompanhada de sintomas como coceira, febre ou calafrio e cansaço extremo.
Ela acontece quando a bilirrubina está em excesso no plasma sanguíneo. A bilirrubina é um pigmento amarelo produzido quando as hemácias são deterioradas em um processo de reciclagem — e é encontrada na bile (um fluído amarelo-esverdeado que é produzido pelo fígado e que ajuda na digestão de gorduras).
A Icterícia pode estar presente em quadros como a anemia, câncer, cirrose, doenças hepáticas, doenças infecciosas e condições que causam a obstrução e o mal funcionamento do fígado.
Há um tipo comum de icterícia em recém-nascidos: a icterícia fisiológica. Também conhecida como icterícia neonatal. Ela ocorre na primeira semana de vida do bebê e é um processo considerado normal, ocasionado pela imaturidade do fígado nos bebês. O quadro costuma regredir sem tratamento.
As icterícias obstrutivas são consequência da existência de um obstáculo no fluxo da bile, ou seja, algo acontece com ela que impede de realizar seu trajeto normal entre o fígado e o duodeno. Podem ser causadas por doenças hereditárias, uso contínuo de drogas, tumores, doenças imunológicas, entre outros fatores.
Como as causas da icterícia são múltiplas, seu tratamento não se restringe a uma abordagem e apenas um especialista pode indicar a melhor forma de tratar essa enfermidade. De todo modo, previna-se de complicações tendo um estilo de vida saudável, praticando atividades físicas com regularidade e ficando longe de drogas e do excesso de álcool.
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