HTLV1

HLTV é a sigla para vírus linfotrópico de células T humanas. O microrganismo é da mesma família do HIV e age atacando células do sistema imunológico. O vírus está presente no mundo todo, mas estima-se que o Brasil seja um dos países com o maior número de casos registrados.

O vírus possui alguns tipos, que vão determinar as doenças associadas a ele. Mais especificamente, o HTLV 1 tem relação com o desenvolvimento de doenças neurológicas, degenerativas e hematológicas. Pode também envolver, com menor gravidade se comparado ao tipo 2, condições de pele, articulares e oculares.

Veja alguns exemplos das doenças que podem se desenvolver a partir da presença do HTLV 1:

• Paraparesia espástica tropical;
• Leucemia/Linfoma de Células T do Adulto (ATLL);
• Dermatite infecciosa;
• Polimiosites;
• Poliartrites;
• Uveíte;
• Síndrome de Sicca;
• Ceratite intersticial;
• Miosite;
• Síndrome de Sjögren;
• Artrite;
• HAM;
• Tireoidite de Hashimoto.

O HTLV 1 é transmitido via contato sexual desprotegido (sem preservativo), compartilhamento de seringas, agulhas e transfusões de sangue contaminado. Além disso, existe o risco baixo de a doença ser transmitida da mãe para o bebê na gestação. Durante a amamentação, esse risco aumenta.

Grande parte das pessoas infectadas pelo vírus não irá apresentar sintomas. Apenas 5% delas desenvolvem algum problema de saúde. Apesar disso, dores, dormência e fraquezas nos membros inferiores, dificuldades para urinar, lesões na pele, gânglios inchados e alterações na visão são sinais de alerta para uma investigação mais aprofundada.

O HTLV 1 é uma condição tratada por um conjunto de médicos, a depender das doenças desenvolvidas. Mas, a princípio, o paciente deve procurar um infectologista ou hematologista, profissionais capazes de diagnosticar a condição e recomendar o tratamento mais adequado ao caso.

Normalmente, a descoberta da doença é feita por acaso, durante uma doação de sangue. Mas para confirmar o diagnóstico são necessários exames como o ELISA, o Western-blot (WB), o INNOLIA e o PCR.

O tratamento não vai ser diretamente para o HTLV 1, e sim para as doenças que surgem a partir dele. Assim, cada condição terá um tipo diferente de tratamento, envolvendo os cuidados de diversas especialidades e uma equipe multidisciplinar, com psicólogos, fisioterapeutas, entre outros.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o HTLV 1 com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!