O hipotireoidismo congênito é um distúrbio metabólico sistêmico que se apresenta em bebês desde o seu nascimento, caracterizado pela produção insuficiente de hormônios tireoidianos — tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3). Principalmente nos primeiros anos de vida, eles desempenham um papel fundamental para o desenvolvimento da criança e diversas funções do organismo.
Se não diagnosticada e tratada precocemente, a condição pode prejudicar o crescimento e causar problemas mentais e distúrbios neurológicos.
O hipotireoidismo congênito pode ser desencadeado por malformações na tireoide, de origem genética, além de lesões nessa glândula, na hipófise e no hipotálamo. Quando a doença não é permanente, ou seja, apresenta-se de forma transitória, também pode ser causada por fatores como uso de antitireoidianos pela mãe, exposição a agentes iodados e deficiência da ingestão de iodo.
No geral, o hipotireoidismo congênito não provoca sintomas nos primeiros dias de vida, o que torna a triagem neonatal ainda mais essencial, buscando iniciar diagnosticar e tratar a condição precocemente para evitar complicações. Quando isso não ocorre, a criança pode apresentar manifestações, como:
O quadro tende a se desenvolver de maneira lenta e progressiva.
Não há cura para o hipotireoidismo congênito, mas existe tratamento, que — se realizado o quanto antes e de maneira adequada — garante o desenvolvimento e crescimento normal na infância.
Para tratar a doença, é necessária a reposição hormonal de LT4 (levotiroxina), em forma de comprimidos. Os níveis de T4 total, T4 livre e TSH devem ser monitorados regularmente por meio de exames laboratoriais. No geral, esse tratamento é interrompido aos 3 anos de idade para uma reavaliação.
O endocrinologista pediátrico é o especialista mais indicado para acompanhar crianças com hipotireoidismo congênito.
Para o diagnóstico precoce, deve-se realizar o exame de triagem neonatal, também conhecido como teste do pezinho, recomendado para recém-nascidos com 3 a 5 dias de vida. Seguir essa orientação é crucial, uma vez que a partir da 2º semana de vida o hipotireoidismo congênito já pode causar danos neurológicos.
Para confirmar as alterações detectadas no teste do pezinho, além da avaliação clínica e física do bebê, é preciso fazer exames laboratoriais que medem o TSH e T4T (T4 total) ou T4L (T4 livre).
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o hipotireoidismo congênito com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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