Na hipoglicemia, o açúcar no sangue fica muito baixo e fora dos padrões recomendados pelos médicos.
A hipoglicemia é uma alteração no nível de açúcar presente na circulação sanguínea do paciente, ficando fora dos padrões recomendados pelos médicos. Isso causa uma série de sintomas incômodos, como tontura e tremores, além de poder afetar portadores ou não de diabetes.
Esse quadro ocorre quando há muita insulina no sangue e muita glicose entrando nas células, porém, pouco se permanece na corrente sanguínea. A hipoglicemia também pode surgir quando a quantidade dos hormônios de contrarregulação diminui (glucagon, hormônio do crescimento, adrenalina e cortisol). Eles ajudam a liberar o glicogênio armazenado no fígado, necessário quando se esgota o estoque disponível de glicose no sangue.
Várias condições podem causar um quadro de hipoglicemia. Pacientes que pulam refeições, comem menos que o necessário, exageram no consumo de álcool, aumentam a quantidade de exercícios físicos sem mudar a dieta e que fazem o uso incorreto de determinados medicamentos podem apresentar uma crise de hipoglicemia.
É importante ressaltar que, de modo geral, existem dois tipos de hipoglicemia: a hipoglicemia de jejum e a hipoglicemia reativa, que costuma ocorrer após as refeições.
O que pode causar a hipoglicemia de jejum são fatores, como:
Já a hipoglicemia pós-prandial (reativa) ocorre entre 3 e 5 horas após a refeição por conta do desequilíbrio entre a insulina no sangue e os níveis de glicose. O quadro se manifesta em pessoas predispostas depois da ingestão de alimentos ricos em açúcar, nos pacientes submetidos à cirurgia do estômago e naqueles em fase inicial da resistência à insulina.
Entre os principais sintomas de hipoglicemia, podemos destacar:
Quando os níveis de açúcar estão realmente baixos e o cérebro passa a ter pouca glicose para funcionar corretamente, o paciente pode acabar apresentando sintomas ainda mais severos, como desmaios, confusão mental, alterações visuais (ver pontinhos pretos, por exemplo), fraqueza, cansaço e convulsões.
Sim. Para isso, basta o paciente consumir de 15 a 20g de carboidratos simples.
Para combater a hipoglicemia, é recomendado ingerir algo doce, como um copo de suco de laranja ou de refrigerante não dietético e até mesmo uma colher de chá de mel – exceto em crianças menores de um ano. O efeito será mais rápido se forem ingeridos com carboidratos de longa duração, como pães, bolachas, pipocas etc.
Se o paciente tiver sintomas mais severos e chegar a ficar desacordado, por exemplo, é recomendado levá-lo para uma emergência médica, que poderá tratar de forma correta.
É importante medir a glicemia e acompanhar os valores para checar se o quadro do paciente é mesmo de hipoglicemia e não de hiperglicemia, uma vez que alguns sintomas são parecidos.
Pacientes com crises frequentes de hipoglicemia podem ter de fazer mudanças na dieta e na medicação para evitar novas crises de hipoglicemia.
Em caso de sintomas dessa doença, um endocrinologista deverá ser consultado para melhor orientação e prescrever o melhor tratamento possível.
Se o paciente possui diabetes, o médico pode suspeitar de hipoglicemia quando os sintomas forem descritos. O diagnóstico pode ser confirmado quando os exames indicarem níveis baixos de glicose no sangue.
A hipoglicemia pode ser identificada por meio de um exame de sangue para medir os níveis de glicose. Em pessoas não diabéticas, exames adicionais para medição da glicose podem ser pedidos após um período de jejum em um hospital ou em outro ambiente rigorosamente supervisionado. É possível que exames mais abrangentes também sejam necessários.
Caso medicamentos como a pentamidina ou a quinina sejam considerados a causa da hipoglicemia, eles serão suspensos e o valor da glicemia será medido para determinar se ela aumentou.
Na Rede D’Or, você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a hipoglicemia com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission Internacional (JCI), Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!