O pulmão é irrigado por inúmeras veias e artérias pulmonares, que permitem que o sangue circule bem pela região e seja carregado de oxigênio para ser distribuído em outras partes do organismo.
A hipertensão pulmonar é o aumento da pressão dentro dos vasos sanguíneos dos pulmões, o que pode acontecer devido a uma obstrução desses vasos por coágulos ou ser consequência do aumento da rigidez das artérias pulmonares.
Como consequência da alteração da pressão nos vasos dos pulmões, podem surgir sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas ou palpitação cardíaca. Esta condição pode afetar pessoas de todas as idades, inclusive bebês, mas é mais comum em mulheres acima dos 30 anos e em pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares, como insuficiência cardíaca ou DPOC.
A hipertensão pulmonar é uma condição grave e, por isso, é importante que o pneumologista seja consultado para que seja feita uma avaliação dos sintomas, identificada a causa e iniciado o tratamento mais adequado.
Os principais sintomas de hipertensão pulmonar são:
É importante consultar um pneumologista logo que os primeiros sintomas aparecem, ou procurar um pronto socorro mais próximo, de forma a confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado.
O diagnóstico da hipertensão pulmonar normalmente é feito pelo pneumologista, através da avaliação do histórico clínico, exame físico e realização de diversos exames como exame de sangue, raio-X do tórax, tomografia computadorizada, ressonância magnética, eletrocardiograma ou teste de função pulmonar.
Além disso, para confirmar a hipertensão pulmonar, o médico pode indicar a realização de um cateterismo para medir a pressão dentro da artéria pulmonar e realizar a biópsia do pulmão, para avaliar danos nas células pulmonares.
As causas da hipertensão pulmonar variam de acordo com o tipo da doença:
A hipertensão pulmonar primária, também conhecida como hipertensão arterial pulmonar, pode acontecer devido a alterações na formação dos vasos pulmonares, o que pode ser causado por:
Além disso, doenças como esclerodermia, lúpus, infecção pelo HIV ou cirrose, também podem causar a hipertensão pulmonar primária. Em alguns casos, a causa da hipertensão pulmonar primária não é conhecida, sendo, neste caso, chamadas de idiopática.
Todas estas causas provocam estreitamento ou bloqueio de artérias pulmonares, dificultando a circulação de sangue dentro do pulmão e a capacidade deste órgão em captar oxigênio da respiração, o que leva o coração a fazer mais esforço para bombear o sangue e levar o oxigênio para outras partes do corpo, aumentando o risco de complicações.
O tratamento para a hipertensão pulmonar deve ser orientado pelo médico, podendo ser indicado:
Os medicamentos que o pneumologista pode prescrever para tratar a hipertensão pulmonar são:
O médico pode ainda indicar o uso de antiarrítmicos nos casos em que a hipertensão pulmonar tenha sido causada por problemas cardíacos, pois esses medicamentos ajudam a fortalecer o músculo cardíaco, facilitando as contrações e permitindo o bombeamento mais eficaz de sangue para o corpo.
A oxigenoterapia consiste em inalar oxigênio em uma concentração maior do que o normal, com o objetivo de garantir a oxigenação de todos os tecidos do corpo. Esta terapia deve ser indicada pelo médico de acordo com a taxa de oxigênio no sangue da pessoa.
A cirurgia dos pulmões podem ser indicada pelo médico nos casos mais graves e quando os medicamentos não foram eficazes para combater a causa e aliviar os sintomas:
Estas cirurgias permitem desobstruir os vasos sanguíneos dentro dos pulmões e/ou melhorar o fluxo sanguíneo, o que ajuda a controlar os sintomas da hipertensão arterial.
O transplante de pulmão pode ser indicado, principalmente, nos casos de hipertensão pulmonar idiopática. O transplante costuma ser indicado quando as outras opções de tratamento não são eficazes para controlar os sintomas da hipertensão arterial, sendo a última opção de tratamento.
As complicações da hipertensão pulmonar podem surgir em fases mais avançadas da doença, podendo haver insuficiência cardíaca, trombose ou embolia pulmonar, arritmia cardíaca e sangramento dos pulmões.
Além disso, mulheres grávidas que têm hipertensão pulmonar, têm maior risco de complicações, especialmente no final da gravidez ou no pós-parto, o que pode colocar a vida em risco.
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