Herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo vírus Herpes simplex, coceira, dor, ardor, bolhas ou feridas na região genital, podendo afetar homens e mulheres. Entenda o que é herpes genital, sintomas, transmissão, tratamento e como prevenir.
A herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo vírus Herpes simplex, resultando em sintomas como coceira, dor, ardor, bolhas ou feridas na região genital.
Essa IST é transmitida através do contato íntimo sem preservativo com uma pessoa que apresenta lesões da herpes genital, podendo afetar mulheres ou homens.
O tratamento da herpes genital é feito pelo ginecologista, urologista ou dermatologista e, normalmente, envolve o uso de antivirais para evitar a multiplicação do vírus e o aparecimento de outras bolhas e permitir a cicatrização da pele.
Os principais sintomas da herpes genital são:
Os sintomas da herpes genital normalmente surgem após 10 a 15 dias da relação sexual desprotegida com uma pessoa , sendo que no primeiro episódio os sintomas são mais graves.
Geralmente, no caso da herpes genital feminina antes de aparecer as bolhas na vagina, vulva ou coxas, ou pênis, escroto, região perianal ou ânus na herpes genital masculina, é comum sentir coceira, sensação de formigamento, queimação ou fisgadas na região íntima.
Além disso, também podem surgir febre, mal estar geral, dor nas nádegas, pernas ou quadril ou até ínguas na virilha.
O diagnóstico da herpes genital é clínico sendo feito pelo ginecologista, urologista ou dermatologista através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e sexual, além do exame físico da região íntima.
Os principais exames que detectam a herpes genital são o RT-PCR ou cultura das secreções das bolhas ou feridas para identificação do vírus, que deve ser feito durante as crises.
Outro exame que o médico pode solicitar é o teste de anticorpos contra o vírus sendo feito especialmente quando a pessoa não tem as bolhas ou feridas.
O tratamento do herpes genital se baseia no alívio, na redução da gravidade e na duração dos sintomas. Para isso, o médico pode prescrever pomadas e medicamentos orais, como antivirais e antibióticos. Também é fundamental que o paciente mude alguns hábitos de vida e adote cuidados como higienizar as mãos após tocar nas lesões, uma vez que o vírus pode ser transmitido para outras regiões do corpo, como olhos e boca.
A herpes genital é causada pela infecção pelo vírus Herpes simplex, principalmente o tipo 2 (HSV-2) e, em alguns casos pelo tipo 1 (HSV-1). Saiba mais sobre o herpes simples.
O vírus invade as células da pele ou mucosas, se multiplicando e causando os sintomas.
Nas fases sem sintomas, o vírus permanece “adormecido” nos nervos, podendo ser reativado quando o sistema imunológico está enfraquecido, causando novas crises.
O vírus da herpes genital é transmitido das seguintes formas:
Além disso, no caso de mulheres grávidas que tenham o primeiro episódio de herpes genital próximo ao parto, o vírus pode ser transmitido para o bebê pelo parto vaginal e causar herpes no recém-nascido.
A herpes genital na gravidez pode causar complicações graves ao bebê, como malformações, danos no sistema nervoso central, aborto ou herpes ocular, por exemplo.
O risco para o bebê é maior quando a grávida tem o primeiro episódio de herpes genital no no 3ª trimestre da gestação, pois não há tempo de produzir anticorpos.
Nesse caso, além do tratamento com antivirais, o obstetra pode indicar o parto cesáreo, para reduzir o risco do vírus ser transmitido para o bebê durante o parto vaginal.
O risco de transmissão da herpes genital é muito maior quando a pessoa tem as bolhas ou feridas na região íntima ou na boca.
No entanto, fora do período das lesões, as chances de transmitir a herpes genital são pequenas, mas ainda existe o risco, pois o vírus fica “adormecido” no organismo.
Dessa forma, é recomendado usar preservativos e sempre adotar os cuidados de prevenção para evitar transmitir ou adquirir a infecção.
Alguns fatores podem desencadear novas crises de herpes genital, como:
Geralmente, as crises de herpes genital são mais comuns em pessoas com herpes vírus tipo 2 (HSV-2), porém são menos intensas quando comparadas aos primeiros sintomas da infecção.
Além disso, com o tempo as crises tornam-se menos frequentes.
O tratamento para herpes genital deve ser feito com orientação do ginecologista, urologista ou dermatologista e normalmente envolve o uso de medicamentos.
Os principais medicamentos para herpes genital são antivirais na forma de comprimidos, como aciclovir, valaciclovir ou fanciclovir, por exemplo.
Esses antivirais impedem a multiplicação do vírus, evitando a formação de novas bolhas e feridas, permitindo a cicatrização da pele e acelerando a recuperação.
Em alguns casos, o médico também pode indicar pomadas para herpes genital, como pencivlovir ou cloridrato de lisozima, por exemplo, para complementar o tratamento com comprimidos.
Além disso, o médico pode indicar o uso de anti-inflamatórios ou analgésicos, para ajudar a aliviar a dor e o desconforto da herpes genital. Veja também como secar a herpes.
Os principais autocuidados para herpes genital são:
Além disso, é importante manter uma alimentação saudável, ter boas noites de sono e reduzir o estresse para acelerar a recuperação e prevenir outros crises.
A herpes genital não tem cura, uma vez que não existem remédios capazes de eliminar o vírus do organismo, que fica “adormecido”, sendo reativado em momentos de imunidade baixa.
No entanto, é possível controlar os sintomas fazendo o tratamento indicado pelo médico.
A principal forma de prevenir a herpes genital é usar preservativo em todas as relações sexuais, seja vaginal, anal ou oral, mesmo quando o(a) parceiro(a) está fora das crises.
Além disso, deve-se evitar beijar ou ter sexo oral ou contato íntimo vaginal ou anal caso o(a) parceiro(a) tenha lesões ativas da herpes genital ou labial.
Quanto tempo pode durar uma crise de herpes genital?
O tempo de cicatrização da herpes genital, geralmente, é de 2 a 4 semanas para o primeiro episódio ou infecção inicial.
Já para os episódios de crise, o tempo de cicatrização geralmente é de 7 a 10 dias.
É importante iniciar o tratamento rapidamente assim que surgem os primeiros sintomas, para evitar a multiplicação do vírus e acelerar a recuperação.