A hérnia inguinal ocorre quando há o deslocamento de uma porção do intestino ou tecido adiposo por meio de uma abertura ou fraqueza na parede abdominal na região da virilha, responsável por suportar grandes pressões. A condição é mais comum em indivíduos do sexo masculino e pode se manifestar em qualquer fase da vida.
A hérnia inguinal pode ser desencadeada por envelhecimento, obesidade, esforço físico excessivo, tosse crônica, histórico familiar e até mesmo gravidez.
Além disso, a condição é mais comum em crianças até os cinco anos de idade com histórico de prematuridade e em homens mais velhos que fumam e têm problemas de saúde, como prisão de ventre ou pressão alta.
Existem três tipos de hérnia inguinal: direta, indireta e bilateral. O primeiro caso ocorre frequentemente nos homens e costuma manifestar-se após um longo período de esforços físicos. Esse é um problema que se desenvolve com o tempo, geralmente em pacientes em idade adulta.
A do tipo indireto, por sua vez, é mais comum em bebês e adultos jovens e está associada a um problema congênito. Isso significa que o ponto frágil por onde ocorre a herniação é o anel inguinal que não sofreu cicatrização e fechamento adequados.
A hérnia inguinal bilateral acontece quando atinge os dois lados da virilha do paciente, sendo os adultos os mais afetados.
Apesar de a hérnia inguinal ser assintomática em alguns casos e descoberta apenas em exames de rotina, ela pode apresentar alguns sintomas, como:
Além disso, quando não tratada, a hérnia pode se agravar com o tempo, aumentando o risco de complicações, como o encarceramento, quando o intestino fica preso, e o estrangulamento, no qual o sangue não consegue chegar onde a hérnia está e pode oferecer sérios prejuízos à saúde de paciente, devido ao risco de necrose e morte dos tecidos internos.
No caso da hérnia encarcerada ou estrangulada, os sintomas mais frequentes são:
Caso apresente sintomas de hérnia inguinal, é necessário procurar um médico urologista ou um cirurgião do aparelho digestivo, profissionais capacitados para diagnosticar o problema e indicar o tratamento mais adequado.
O diagnóstico da hérnia inguinal é feito por meio de exames clínicos e físicos. No teste físico, o médico pode solicitar que o paciente se levante, tussa ou se esforce, enquanto verifica se há alguma protuberância na virilha. Os testes clínicos geralmente confirmam o quadro, podendo ser solicitada uma ultrassonografia e/ou tomografia computadorizada para comprovar a presença da hérnia.
O tratamento da hérnia inguinal é feito por meio de cirurgia, na qual podem ser utilizados três procedimentos cirúrgicos: a cirurgia laparoscópica, a robótica e a aberta. O tipo de cirurgia acaba dependendo da gravidade da hérnia.
A cirurgia de hérnia inguinal é realizada sob anestesia geral ou local. O cirurgião faz uma incisão na região da virilha, empurra a hérnia para dentro do abdômen e reforça a parede abdominal com malha cirúrgica. Em alguns casos, pode ser utilizada a laparoscopia, que requer incisões menores e oferece uma recuperação mais rápida.
A cirurgia de hérnia inguinal não é geralmente perigosa. Como qualquer procedimento cirúrgico, apresenta alguns riscos de complicações, o que inclui infecções e sangramentos. No entanto, quando realizada por um profissional qualificado, a taxa de complicações é baixa. Em muitos casos, a cirurgia é a única opção de tratamento eficaz para uma hérnia inguinal.
O tempo de recuperação após a cirurgia de hérnia inguinal é relativamente rápido e o procedimento apresenta poucas complicações. O período de repouso ideal é de aproximadamente duas semanas. Após 30 dias, com autorização médica, é possível retomar as atividades físicas.
Não há garantia de que a hérnia inguinal não voltará após a cirurgia. Embora a intervenção cirúrgica seja a forma mais eficaz de tratá-la, sempre existe o risco de recorrência. Isso pode ocorrer devido a fatores como o enfraquecimento dos tecidos, esforço físico excessivo ou até mesmo complicações pós-operatórias.
É essencial seguir todas as orientações médicas após a cirurgia, como evitar levantar objetos pesados ou fazer esforços excessivos, para minimizar as chances de uma recidiva da hérnia.
Por ser muitas vezes assintomática, a pessoa que possui hérnia inguinal pode continuar suas atividades normalmente, o que inclui relações sexuais. No entanto, a hérnia não deixa de ser uma ruptura em uma estrutura importante para a sustentação dos órgãos internos, que continuará evoluindo até o ponto em que os músculos da cavidade abdominal se enfraqueçam.
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