De todas as complicações associadas ao abuso de álcool, a mais frequente e de maior mortalidade é a hepatite alcoólica, segundo a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH). Trata-se de uma doença caracterizada pela inflamação do fígado, decorrente do uso excessivo e contínuo de bebidas alcoólicas.
O abuso de álcool é potencialmente grave e também contribui para desenvolvimento de doenças no pâncreas e no coração, além de apresentar risco aumentado de câncer do tubo digestivo e de atrofia cerebral. A condição também está relacionada com acidentes veiculares e violência doméstica.
A hepatite alcoólica é causada por uso prolongado e abusivo de álcool, embora possa demorar a se manifestar, já que a quantidade necessária para o seu desenvolvimento varia para cada pessoa. Quanto mais frequente for a ingestão da substância, maior o risco de ter a doença e outras condições, como a cirrose, que causam inflamação e danos permanentes ao fígado.
Além disso, a hepatite alcoólica pode se apresentar em pessoas com outras doenças hepáticas ou indivíduos com composição genética mais suscetível ao álcool. Mulheres e pessoas desnutridas também podem desenvolver a doença.
Os sinais e sintomas da hepatite alcoólica podem incluir:
As hepatites do tipo alcoólica e viral são condições distintas, com causa, tratamentos e prevenção diferentes, mas alguns sintomas semelhantes.
Outro fator a se considerar é que pacientes com cirrose hepática já foram acometidos pela hepatite C. Boa parte deles terá pedras na vesícula e apresenta mais chances de desenvolver diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas severas.
A hepatite alcoólica não é uma doença contagiosa. Dessa forma, é impossível transmiti-la de uma pessoa para outra ou por meio de alimentos e água contaminados, como ocorre com as hepatites virais.
Desde que a pessoa interrompa o consumo de álcool e realize o tratamento adequado, é possível curar a hepatite alcoólica.
Por ser uma doença potencialmente perigosa, quando não diagnosticada e tratada de forma apropriada, pode levar à morte.
O tratamento de hepatite alcoólica se inicia com a interrupção do consumo de álcool, buscando diminuir a inflamação do fígado, aliviar os sintomas e evitar a progressão da doença. O médico também pode prescrever medicamentos para retardar o seu desenvolvimento.
Também são necessários cuidados com a alimentação, já que a desnutrição é comum nesse quadro, o que torna essencial a orientação de um nutricionista para indicar uma dieta apropriada.
Em casos mais graves, quando tratamentos clínicos já não funcionam, ou que evoluem para insuficiência do fígado e cirrose, o transplante de fígado pode ser necessário. Para isso, o paciente deve estar sem consumir bebidas alcoólicas por, pelo menos, um período de 6 meses.
É relevante ressaltar que os quadros com mais gravidade são mais propensos a desenvolver infecções bacterianas e falência hepática fulminante, inclusive como primeira manifestação da doença.
Diante de sintomas da hepatite alcoólica, é necessário consultar um clínico geral ou um hepatologista, para obter o diagnóstico correto e a indicação do tratamento adequado.
Inicialmente, o diagnóstico se baseia na avaliação do histórico médico do paciente. É relevante saber se a pessoa consome bebidas alcoólicas, assim como a frequência e quantidade, além de seus hábitos e sintomas apresentados. Após esse processo, podem ser solicitados exames de imagem, como ultrassonografia abdominal, hemograma e biópsia do fígado.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a hepatite alcoólica com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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