Hepatite A é uma inflamação do fígado causada pelo vírus A da Hepatite, o VHA.
Hepatite A é uma inflamação do fígado causada pelo vírus A da Hepatite, o VHA. Esse tipo da doença é causado pelo contato com fezes infectadas, clinicamente conhecidas como infecção via fecal-oral. Caso a pessoa se infecte, ela desenvolve imunidade contra VHA pelo resto da vida.
O vírus que causa a Hepatite A é resistente e pode permanecer vivo por até 4 horas na pele das mãos e dos dedos. Ele pode ser encontrado em água ou alimentos contaminados, além de ser muito resistente a mudanças ambientais, facilitando sua disseminação. Ele resiste por anos a temperaturas de 20ºC negativos. Em regiões mais pobres, com deficiência no sistema de saneamento básico, a Hepatite A é mais comum. Apesar do caráter benigno da doença, a letalidade dela aumenta com a idade, sendo o percentual maior em pacientes acima dos 65 anos.
A infeção ocorre por duas fases:
Fase não citopática, quando a replicação ocorre exclusivamente no citoplasma do hepatócito, mas há pouca ou nenhuma lesão ao fígado.
E a fase citopática, em que ocorre necrose tecidual e infiltração portal. O dano hepatocelular não é causado diretamente pelo vírus, mas, sim, por uma resposta imunológica do indivíduo. Quando essa resposta for excessiva, pode gerar hepatite fulminante.
A transmissão da doença ocorre via fecal-oral, por meio de alimentos – frutos do mar, recheios cremosos de doces e alguns vegetais -, água contaminada e baixos níveis de saneamento básico e de higiene pessoal. Outras formas de transmissão são o contato pessoal próximo entre os intradomiciliares, pessoas em situação de rua, ou entre crianças em creches, por exemplo.
Cerca de dois meses, até que a doença seja eliminada. Porém, em alguns casos, o organismo só consegue eliminar o vírus após seis meses.
Os sintomas da Hepatite A podem aparecer de 2 a 6 semanas após a infecção pelo vírus. Alguns pacientes podem não apresentar sintomas. Mas, de maneira geral, encontramos sinais comuns de infecção, como:
A partir dos primeiros sintomas da Hepatite A, o paciente deve procurar a ajuda de um profissional qualificado para fazer o diagnóstico preciso e correto, já que o quadro clínico pode ser confundido com uma virose qualquer.
A Hepatite A pode ser diagnosticada por meio da realização de exame de sangue para verificar a presença de anticorpos anti-HAV IgM e, assim, descobrir se há infecção no estágio inicial, permanecendo detectável por cerca de seis meses.
É possível também fazer a pesquisa do anticorpo IgG para verificar infecção passada ou então resposta vacinal de imunidade. Vale lembrar que, caso infectado uma vez, o corpo desenvolve imunização contra o vírus por toda a vida.
É possível se prevenir com a utilização das duas vacinas existentes: uma deve ser aplicada em duas doses com intervalo de seis meses; a outra, em três doses distribuídas também nesses seis meses. No caso de crianças, devem ser administradas no primeiro ano de vida.
Pessoas que pertencem ao grupo de risco ou que residem na mesma casa que o paciente infectado também devem ser vacinadas.
Além disso, há inúmeras recomendações para prevenção contra a Hepatite A, entre elas:
A Hepatite A tem cura, mas não existe um tratamento clínico específico para ela. Os médicos geralmente buscam amenizar os sintomas e deixar o corpo combater a doença naturalmente, o que leva até seis meses.
É recomendado que o paciente faça o acompanhamento médico e siga as recomendações, que geralmente incluem uma alimentação balanceada e uma rotina de exercícios. Não é permitido o consumo de álcool por pelo menos três meses.
Pessoas que vivem no mesmo domicílio que o paciente infectado ou que estão em más condições de saúde podem receber imunoglobulina policlonal para que sejam protegidas da infecção.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission Internacional (JCI), Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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