Hemocromatose secundária é o nome dado para a doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de ferro no organismo. Se não for tratada, pode ser fatal, já que o excesso de ferro é tóxico para o corpo e pode causar falência dos órgãos, especialmente do fígado, coração e pâncreas, além de que agrava o risco de aumento do fígado, insuficiência hepática, cancro hepático ou cirrose. Quando o excesso de ferro se acumula no coração, causa arritmias e insuficiência cardíaca, e no pâncreas causa diabetes.
As causas da hemocromatose secundária estão relacionadas com a dificuldade do organismo em produzir glóbulos vermelhos. Em geral, estão ligadas a distúrbios como:
Os sintomas da hemocromatose secundária aparecem por volta dos 40 anos em forma de:
Alguns pacientes podem não apresentar qualquer tipo de sintoma. É essencial manter os exames sempre em dia e frequentar um médico com periodicidade.
A hemocromatose secundária tem cura, dependendo do estágio da doença. O tratamento busca reduzir os níveis de ferro no organismo. Em alguns casos, somente o uso de medicamentos é suficiente. Outros, mais graves, precisam fazer a retirada do sangue.
O diagnóstico da doença é feito através de um exame de sangue, onde são medidos os níveis sanguíneos de ferro, ferritina (armazena o ferro) e transferrina (transporta o ferro no sangue quando ele não se encontra dentro dos glóbulos vermelhos).
Outros exames adicionais podem ser feitos, como testes de função hepática, biópsia hepática e teste de identificação de mutações genéticas.
A meta do tratamento é reduzir o teor de ferro do corpo. No caso de algumas pessoas, isso se dá por meio da remoção de sangue (flebotomia). Contudo, muitas pessoas com sobrecarga de ferro secundária também têm anemia. Uma vez que a flebotomia piora a anemia, esses indivíduos recebem terapia quelante, que pode ser administrada via oral, sob a pele ou por meio intravenoso.
Durante o tratamento, o paciente com hemocromatose secundária deve evitar a ingestão de ferro em comprimidos, injeções ou multivitamínicos, assim como limitar a ingestão de vitamina C e álcool, bem como evitar peixes e mariscos crus.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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