Mais conhecida como H. Pylori, a Helicobacter Pylori é uma bactéria que se localiza no estômago do ser humano, e é capaz de resistir à acidez do suco gástrico. Estima-se que pelo menos 50% população mundial seja acometida por esse microrganismo, segundo o Ministério da Saúde. No geral, ela é contraída ainda durante a infância. Embora seja frequente e nem sempre cause doenças, em algumas pessoas, ela pode levar a complicações, como gastrite, úlceras e até câncer.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a Helicobacter Pylori como um agente cancerígeno, além de revelar que 80% dos casos de câncer gástrico poderiam ser prevenidos com a sua erradicação.
Ainda não se sabe o porquê de alguns indivíduos estarem mais vulneráveis aos seus riscos, enquanto outros vivem com a bactéria sem sintomas. A incidência da H. Pylori é maior em países em desenvolvimento, principalmente onde há carência de saneamento básico.
A H. Pylori pode ser transmitida por meio do consumo de água e alimentos contaminados, além do contato com fezes e saliva da pessoa com a bactéria. Dessa forma, maus hábitos de higiene, como não lavar as mãos após usar o banheiro ou antes de preparar as refeições, aumentam a probabilidade de transmissão.
Banhar-se em rios e córregos, beber água de riachos e ingerir vegetais sem cozimento também estão entre os fatores de risco.
Porém, as suas formas de transmissão ainda não são totalmente conhecidas. Vale ressaltar que a H. Pylori foi identificada pela primeira vez apenas em 1983. Desde então, estudiosos têm se empenhado para compreendê-la melhor.
A infecção pela H. Pylori costuma ser silenciosa. Normalmente, os sintomas aparecem apenas depois que uma inflamação ou complicação já se desenvolveu. Nesses casos, o indivíduo pode apresentar:
No entanto, esses sintomas também podem ocorrer em outras doenças, o que torna fundamental consultar um especialista para o diagnóstico preciso.
Se não for diagnosticada e tratada de forma adequada, a Helicobacter Pylori pode — sim — representar um perigo à saúde, principalmente se o paciente já tem gastrite e úlceras como consequência da bactéria. Por causa da inflamação crônica, aumenta-se o risco de câncer de estômago, como já dito.
Sim, existe cura definitiva para a H. Pylori da Helicobacter Pylori, contanto que seja realizado o tratamento adequado.
A reinfecção pela H. Pylori é pouco comum, uma vez que a infecção inicial ajuda a desenvolver uma proteção no corpo e os adultos possuem boa resistência contra esse microrganismo. Porém, a chance de contrair a bactéria novamente existe, sobretudo se a pessoa não toma os cuidados necessários para preveni-la.
Por outro lado, há pacientes que acreditam terem sido reinfectados pela H. Pylori, mas — na verdade — o tratamento simplesmente não foi suficiente para erradicá-la da primeira vez. Por isso, torna-se essencial o controle da cura, que ocorre a partir de 4 semanas após a finalização das intervenções terapêuticas. Não se recomenda fazer testes antes desse período, buscando evitar resultados falsos-negativos.
Por ser uma bactéria, o tratamento da H. Pylori se baseia na administração de antibióticos por até 14 dias. Medicamentos para reduzir a acidez estomacal e probióticos para atenuar a colonização também podem ser necessários. Apenas um médico, junto ao paciente, é capaz de indicar a melhor solução para cada caso.
Como em qualquer outro tratamento, a terapia medicamentosa da H. Pylori pode provocar efeitos colaterais, entre eles: sabor amargo na boca, dor de cabeça, náuseas, diarreia e desconforto abdominal. Por isso, o profissional tende a receitar inibidores de bomba de prótons (IBPs) para reduzir as reações adversas.
Para confirmar a erradicação da bactéria, faz-se um novo exame, como o teste respiratório com ureia marcada ou o teste de antígeno fecal. Se for identificado que a H. Pylori permanece no estômago do paciente, inicia-se um novo tratamento.
O médico gastroenterologista é o mais indicado para diagnosticar e tratar a Helicobacter Pylori. Afinal, esse especialista cuida de pacientes com doenças relacionadas ao aparelho digestivo.
O diagnóstico da H. Pylori pode ser feito por meio da endoscopia digestiva alta com pesquisa. Trata-se de um exame usado para visualizar o sistema digestivo, além de retirar amostras do estômago para identificar a presença da bactéria.
Outros procedimentos que atuam no diagnóstico incluem:
Apenas um especialista pode indicar o método diagnóstico mais recomendado para cada paciente. Por isso, sempre converse com o seu médico.
Bons hábitos de higiene são a principal forma de prevenir tanto a infecção quanto a reinfecção da H. Pylori. Confira algumas dicas:
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Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
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