Guillan-Barré
A síndrome de Guillain-Barré, também chamada de doença de Guillain-barré ou de SGB, é uma condição médica relativamente grave e bastante peculiar.
O que é síndrome de Guillain-Barré?
A síndrome de Guillain-Barré, também chamada de doença de Guillain-barré ou de SGB, é uma condição médica relativamente grave e bastante peculiar. Nela, o sistema imunológico passa a atacar os nervos que fazem parte do sistema nervoso periférico, causando severos sintomas no paciente, como falta de reflexos e forte fraqueza muscular.
Por ser causada por um problema no sistema imunológico do próprio indivíduo, a síndrome faz parte das doenças consideradas autoimunes.
A síndrome de Guillain-Barré é uma condição delicada, que precisa de acompanhamento médico constante por conta da grande fraqueza nos músculos do corpo, incluindo os que fazem parte do processo de respiração e dos batimentos cardíacos, fazendo com que o indivíduo entre em risco de vida e precise fazer o uso de respiração mecânica. Essa é uma doença capaz de causar paralisia.
Quais são os tipos da síndrome de Guillain-Barré?
Existem diferentes níveis de agressividade para a síndrome de Guillain-Barré, e alguns pacientes podem apresentar sintomas menos agressivos. Entre as subdivisões da síndrome, temos a síndrome de Miller-Fisher, a neuropatia motora axonal aguda, a polirradiculoneuropatia desmielinizante inflamatória aguda (AIDP) e a neuropatia sensório-motora axonal aguda, por exemplo.
O que causa a síndrome de Guillain-Barré?
Geralmente, a síndrome de Guillain-Barré se apresenta como um desenrolar ou uma complicação de algum processo infeccioso anterior, pelo qual o paciente pode ter passado. A infecção por Campylobacter, que causa diarreia, é a mais comum.
Doenças como zika vírus, dengue, chikungunya, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, vírus de influenza A, Mycoplasma pneumoniae, enterovírus D68, hepatite A, B, C, sarampo e HIV, por exemplo, são consideradas capazes de acabar fazendo com que o paciente desenvolva a síndrome de Guillain-Barré.
Quais os sintomas da síndrome de Guillain-Barré?
Os sintomas da síndrome de Guillain-Barré começam por meio de uma dormência ou de um formigamento que é sentido nas extremidades do corpo, como as mãos e os pés.
Os sintomas da síndrome podem incluir, ainda:
- Dor lombar ou nas pernas;
- Fraqueza progressiva dos músculos, que surge de fora para dentro (primeiro as extremidades, depois os braços e pernas, depois o abdômen, até atingir cabeça e pescoço);
- Redução ou ausência dos reflexos musculares;
- Pressão arterial baixa;
- Alterações da sensibilidade da pele;
- Cãibras constantes;
- Perda da coordenação motora;
- Arritmia;
- Dificuldade para movimentar o rosto;
- Piora dos sintomas em 24 a 72 horas;
- Dormência;
- Visão turva;
- Contrações musculares;
- Palpitações;
- Dificuldade para fechar o olho.
Como é feito o diagnóstico da síndrome de Guillain-Barré?
O diagnóstico acontece por meio da análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), que envolve o sistema nervoso central; do exame eletrofisiológico e da eletroneuromiografia. Outros exames podem ser pedidos, como eletrocardiograma, exame de velocidade de condução nervosa e exames de função pulmonar. Em alguns casos, exames de imagem do crânio e coluna/medula serão necessários para excluir outras causas.
É muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças autoimunes e neuropatias, como a poliomielite e o botulismo, que também podem provocar déficit motor.
Como é o tratamento da síndrome de Guillain-Barré?
A síndrome de Guillain-Barré não tem cura, sendo necessário fazer tratamentos que aliviem os sintomas e impeçam o avanço da doença. Por isso, é essencial que o diagnóstico dessa condição médica seja feito o mais rapidamente possível, já que quando os músculos da respiração e da face são afetados, os pacientes necessitam de ventilação mecânica para o tratamento da insuficiência respiratória.
Podem ser necessárias terapias complementares, como a fisioterapia, como forma de recuperar a força muscular, por exemplo. Há também um recurso conhecido como a plasmaférese – técnica que permite filtrar o plasma do sangue do paciente – e a administração intravenosa de imunoglobulina para impedir a ação deletéria dos anticorpos agressores.
Em alguns casos, medicamentos imunossupressores podem ser úteis nos quadros crônicos da doença.
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