Gravidez ectópica ocorre quando o feto é implantado fora do útero e não consegue se desenvolver, mas pode sobreviver por várias semanas.
A gravidez ectópica ocorre quando o feto é implantado fora do útero e não consegue se desenvolver, mas pode sobreviver por várias semanas. Na maioria dos casos, esse tipo de gestação é tubária, ou seja, quando o óvulo fecundado não é capaz de chegar ao seu destino e permanece nas tubas uterinas, também conhecidas como trompas de Falópio.
No entanto, a gravidez ectópica também pode ocorrer no colo do útero, no ovário, no abdômen e até em cicatrizes de cesarianas. Essa condição representa uma das principais causas de mortalidade materna no primeiro trimestre de gestação.
As causas da gravidez ectópica estão relacionadas com o bloqueio ou estreitamento das trompas, por conta dos seguintes fatores de risco:
Ainda existem fatores que podem elevar de forma moderada o risco de desenvolver a gravidez ectópica, como o tabagismo, as infecções ginecológicas e a doença inflamatória pélvica (DIP).
Os sintomas da gravidez ectópica aparecem em forma de dor abdominal e sangramento vaginal, que podem levar a desmaios. Vale destacar que a paciente ainda possui os mesmos sintomas iniciais de uma gestação normal, como a suspensão da menstruação e os inchaços, por exemplo.
Quando a condição avança e a tuba uterina se rompe, a gestante sente dores extremamente fortes em um lado do abdômen, além de poder sofrer com quadros de queda da pressão arterial e até hemorragia. Por isso, o tratamento é fundamental para reduzir a chance de mortalidade.
Gravidez ectópica tem cura. Em geral, o tratamento para a gravidez ectópica envolve uma cirurgia de laparoscopia, para retirar a placenta e o feto. Esse procedimento normalmente não afeta o útero da mulher. Em alguns casos mais graves, a operação precisa ser mais invasiva e o útero retirado. Resolvem-se casos leves da doença com a administração de medicamentos. É essencial buscar a ajuda de um especialista experiente para avaliar as possibilidades de tratamento.
O ginecologista é um dos profissionais que devem acompanhar a mulher durante toda a vida, inclusive na gestação. Diante da suspeita de gravidez ectópica, esse é o profissional capaz de identificar o problema e encaminhar a paciente para o tratamento mais adequado.
No geral, a gravidez ectópica é diagnosticada por meio de uma ultrassonografia transvaginal. Fazer o exame Beta HCG, usado para confirmar ou descartar a suspeita de gravidez, também pode ajudar na identificação do problema.
Além de ser usada no tratamento, a laparoscopia tende a ser útil ainda no diagnóstico da gestação ectópica. Por se tratar de um procedimento minimamente invasivo e permitir a visualização da região afetada, é possível identificar a condição e tratá-la imediatamente.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a gravidez ectópica com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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