O glaucoma é uma condição capaz de afetar os olhos, causando danos ao nervo ocular e fazendo com que o paciente tenha seu campo visual reduzido aos poucos. Se não for tratado, pode levar à cegueira. Na maioria dos casos, desenvolve-se de forma lenta, no decorrer de meses ou anos, sem demonstrar nenhum sintoma.
Para pacientes acima dos 40 anos de idade, período em que o glaucoma se torna mais comum, é recomendável uma visita anual ao médico oftalmologista, com o objetivo de descartar a presença do glaucoma e evitar que a doença se torne intratável. Durante a consulta, os médicos irão realizar um exame de fundo de olho, que ajuda na hora do diagnóstico.
O glaucoma pode ter diferentes causas, que dependem da condição médica do paciente.
A primeira causa possível é o aumento da pressão do olho. Anatomicamente, nosso olho é preenchido por um líquido que permite que enxerguemos. É o humor vítreo, que também pode ser chamado de humor aquoso. Quando há algum problema nele, a quantidade de líquido pode ser elevada e fazer com que o olho sofra um aumento de pressão e acabe prejudicando o nervo ótico.
A segunda causa do glaucoma é uma alteração no fluxo sanguíneo que nutre o nervo ótico, o grande responsável por transferir as imagens captadas pelo olho até o cérebro, para que ele possa analisá-las e possamos enxergar. Quando esse nervo não é bem nutrido de sangue por algum motivo, ele pode, aos poucos, perder suas habilidades.
A doença também pode acometer crianças, embora elas não manifestem nenhum tipo de sintoma. Crianças podem vir a apresentar glaucoma congênito de evolução tardia, que acontece nos primeiros anos de vida, ou glaucoma juvenil, que surge geralmente aos quatro ou cinco anos de idade. Mesmo não havendo sintomas, as crianças também podem sofrer danos no nervo óptico.
No início, o glaucoma pode não apresentar sintomas significativos. É por isso que o acompanhamento médico frequente é importante na hora de auxiliar o paciente a impedir a progressão da doença.
Em seus estágios avançados, os sintomas de glaucoma podem incluir:
Independente do tipo, o glaucoma é uma doença crônica e progressiva que não tem cura, mas que pode e deve ser tratada. Com o tratamento correto, é possível preservar a visão do paciente e, principalmente, evitar que a doença evolua para a cegueira.
Existem diferentes tipos de glaucoma. Eles são separados, normalmente, de acordo com os sintomas do paciente, a progressão da doença e a idade em que seu surgimento é mais comum.
Entre os tipos de glaucoma, podemos destacar:
Um exame ocular pode ser usado para confirmar o diagnóstico de glaucoma, observando através da pupila, que geralmente é dilatada. O especialista normalmente realiza um exame completo do olho.
Somente a averiguação da pressão intraocular (por meio da tonometria) não é suficiente para diagnosticar o glaucoma, pois a pressão ocular costuma mudar. Por conta disso, poderão ser feitos outros exames para confirmação do diagnóstico.
O glaucoma não tem cura, mas a pressão intraocular pode regredir e fazer com que o ritmo da doença seja reduzido.
Geralmente, o tratamento dessa condição envolve colírios para glaucoma, além do tratamento das condições de saúde individuais que podem estar causando esse aumento de pressão, como o controle da diabetes, por exemplo.
Tratamentos a laser, cirurgias e uso de pílulas e remédios também podem fazer parte do tratamento para o glaucoma.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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