Genitália ambígua é o termo utilizado para designar bebês que nasceram com uma Anomalia de Diferenciação Sexual, também conhecida pela sigla ADS. A genitália ambígua não é uma doença, e sim uma condição que afeta o desenvolvimento sexual.
Nessa condição, há uma alteração no desenvolvimento dos genitais, que faz com que seja muito difícil identificar, com absoluta certeza, o sexo ao qual esse bebê pertence. Por isso, a genitália ambígua pode também ser chamada de intersexo.
Na genitália ambígua, também ocorrem casos em que o paciente possui órgãos sexuais externos que não condizem com os órgãos reprodutores no interior de seu organismo.
Por se tratar de uma alteração no desenvolvimento do bebê, o diagnóstico de genitália ambígua pode acontecer no período fetal ou imediatamente após o seu nascimento. Isso ocorre porque mesmo que o sexo esteja definido, o tecido fetal que eventualmente se tornará os ovários femininos ou testículos masculinos (gônadas) ainda não começou a tomar sua forma. Se o processo hormonal que faz com que o tecido se torne masculino ou feminino for interrompido durante as semanas seguintes, a genitália ambígua pode se desenvolver.
De modo geral, assim que o óvulo se junta ao espermatozoide no interior do útero, o sexo daquele bebê já está definido por seus cromossomos. Conforme o desenvolvimento do feto acontece, suas células vão se especializando e formando os tecidos e estruturas corporais do ser humano.
O tipo de célula que forma os órgãos genitais é o mesmo para bebês de ambos os sexos e é por esse motivo que, nos estágios iniciais da gravidez, não é possível confirmar, com absoluta certeza, qual é o sexo daquele embrião.
A genitália ambígua, de modo geral, é causada por alterações que acontecem no momento em que as células que formarão a genitália estão se desenvolvendo e elas podem envolver, por exemplo:
Os sinais físicos de genitália ambígua podem incluir:
Os pacientes que nascem com essa condição podem precisar passar por uma série de exames, que vão desde um perfil de sua genética a ultrassonografias que avaliam, por exemplo, a uretra. Mais do que determinar o sexo biológico do bebê, o objetivo é garantir que as má-formações não causem maiores problemas de saúde a ele, como infecções ou inflamações.
O tratamento de genitália ambígua depende da gravidade das má-formações e, uma vez que o sexo biológico é determinado, ele pode prosseguir envolvendo, por exemplo, cirurgias corretivas que auxiliam no desenvolvimento e bem-estar do paciente. Além disso, a terapia de reposição hormonal (TRH) também pode fazer parte do processo de tratamento.
Caso haja sintomas de genitália ambígua no bebê, médicos como urologistas, ginecologistas, pediatras, neonatologistas, endocrinologistas e geneticistas poderão ajudar no diagnóstico e no tratamento. Além disso, o tratamento de genitália ambígua pode envolver também psicólogos, que oferecem o apoio psicossocial necessário para ambos os pais ou familiares nessa questão delicada.
O diagnóstico é feito no exame físico da criança ao nascer, junto aos testes genéticos. Quando as alterações são discretas, podem passar despercebidas, atrasando a identificação.
Alguns exames podem ser feitos para confirmar o diagnóstico de genitália ambígua, entre eles:
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a genitália ambígua com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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