Estrongiloidíase
A estrongiloidíase é uma parasitose causada pelos nematódeos do gênero Strongyloides, um tipo de verme que se instala, desenvolve e reproduz no intestino humano.
O que é?
A estrongiloidíase é uma parasitose causada pelos nematódeos do gênero Strongyloides, um tipo de verme que se instala, desenvolve e reproduz no intestino humano. As suas larvas infectam a pessoa ao penetrarem na pele ou por transmissão oral.
Trata-se de um quadro com capacidade de autoinfecção externa e interna, que ocorre quando as larvas eliminadas nas fezes conseguem penetrar na mucosa retal ou quando se transportam da parede intestinal para a corrente sanguínea e, depois, voltam ao intestino. Nesse caso, a estrongiloidíase pode durar meses e até anos.
A estrongiloidíase ainda pode provocar a síndrome de hiperinfecção, uma condição que afeta sobretudo pessoas com o sistema imune debilitado. Ela se caracteriza pelo crescimento exagerado de larvas eliminadas nas fezes e no catarro, além de poder levar a complicações como desnutrição e desidratação.
A forma mais grave da doença e com maior índice de mortalidade é conhecida como estrongiloidíase disseminada, caracterizada pelo alastramento das larvas para outros órgãos, como cérebro e fígado.
Como a Estrongiloidíase é contraída?
Normalmente, o paciente é infectado pelas larvas da estrongiloidíase presentes no solo, que atravessam a pele e se espalham pela corrente sanguínea até chegar aos pulmões e à região da garganta. Como elas se unem aos mucos e secreções respiratórias, conseguem se instalar no trato intestinal após serem deglutidas.
Por volta de 14 dias, os vermes se tornam adultos. As fêmeas colocam os ovos no intestino e parte das larvas, chamadas de rabditoides (não infectantes), são liberadas pelas fezes. Quando estão em ambientes externos, elas podem se tornar filarioides (infectantes) ou se reproduzir.
Também é possível contrair a estrongiloidíase por meio de água ou alimentos contaminados com as suas larvas.
Quais os sintomas da Estrongiloidíase?
Existem pacientes que não apresentam sinais e sintomas da estrongiloidíase ou têm queixas consideradas leves. Quando há manifestações, elas podem incluir:
- Manchas avermelhadas na pele;
- Irritação e coceira na pele;
- Diarreia;
- Dor abdominal;
- Distensão do abdômen;
- Prisão de ventre;
- Náuseas e vômitos;
- Tosse;
- Diarreia.
Estrongiloidíase tem cura?
Felizmente, com o tratamento adequado, é possível curar a estrongiloidíase.
Qual o tratamento para a Estrongiloidíase?
O tratamento da estrongiloidíase se baseia no uso de medicamentos anti-helmínticos, que devem ser receitados pelo médico.
Como é a profilaxia da Estrongiloidíase?
A profilaxia (prevenção) da estrongiloidíase inclui medidas para evitar a propagação e infecção da parasitose. Entre os cuidados estão sempre usar calçados em locais públicos, áreas externas e solos contaminados, higienizar os alimentos antes do consumo e lavar as mãos após ir ao banheiro.
Como é feito o diagnóstico da Estrongiloidíase?
Para diagnosticar a estrongiloidíase, o médico solicita a análise parasitológica de fezes, que busca identificar a presença de larvas nas amostras fecais. No entanto, muitas vezes, é necessário realizar o exame diversas vezes para confirmar ou descartar a suspeita.
Se tenho sintomas de Estrongiloidíase, que médico devo procurar?
O médico mais indicado para diagnosticar e tratar a estrongiloidíase é o infectologista, por ser especialista em doenças infecciosas e parasitárias.
Para diagnosticar a estrongiloidíase, o médico solicita a análise parasitológica de fezes, que busca identificar a presença de larvas nas amostras fecais. No entanto, muitas vezes, é necessário realizar o exame diversas vezes para confirmar ou descartar a suspeita.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a estrongiloidíase com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!
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