Esquizofrenia é uma doença psiquiátrica, mais comum no fim da adolescência e início da vida adulta, embora possa ocorrer ao longo de toda a vida.
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico crônico, onde uma alteração cerebral torna complicado o discernimento correto sobre a realidade, mudando o jeito do indivíduo pensar, sentir e se comportar socialmente, apresentando dificuldades de entender a diferença entre o imaginário e o que é real (isso é chamado de psicose).
Ainda não se sabe quais são as causas da esquizofrenia. No entanto, sabe-se que ela pode ser desencadeada por fatores hereditários, ambientais e neuroquímicos. Além disso, também consta que o transtorno pode se manifestar na adolescência ou início da idade adulta, entre 20 e 30 anos de idade.
Não. O paciente esquizofrênico apresenta risco relativamente baixo para as pessoas em relação ao seu comportamento. Em alguns casos e dependendo do subtipo do transtorno psíquico, é possível que tenha riscos durante uma crise.
Apesar de falarmos da esquizofrenia de modo singular, o transtorno psíquico pode se manifestar de formas diferentes, como:
A paranoide é o subtipo mais comum do transtorno, na qual há o predomínio de alucinações e delírios, com a pessoa preferindo ficar isolada, dispersa aos acontecimentos do dia a dia e insensível em relação a afetos.
Já a esquizofrenia catatônica é o tipo mais raro do transtorno e é um quadro de paralisação do corpo físico, além de mostrar um quadro de apatia. A pessoa pode ficar na mesma posição por horas, o que também causa a redução da atividade motora. É possível que o indivíduo com este tipo apresente resistência para mudar a sua própria aparência, faça movimentos repetitivos, deixe de participar de atividades produtivas na sua rotina e possua o hábito de repetir as falas de outras pessoas ou imitar seus movimentos.
A esquizofrenia residual é uma das formas mais leves do transtorno psíquico. Mesmo sendo crônico, é comum que apresente sintomas em baixa intensidade. Esse tipo pode manifestar mudanças no comportamento, emoções e no convívio social, ocorrendo de forma mais branda que nos outros subtipos.
Outro tipo é a esquizofrenia simples, que geralmente é relacionada com transtornos de personalidade. Embora não haja delírios, alucinações ou outras alterações, o paciente com esta forma de esquizofrenia vai perdendo a sua afetividade e capacidade de interagir com pessoas de maneira progressiva, o que traz prejuízos no desenvolvimento social e ocupacional.
A esquizofrenia indiferenciada é classificada a partir do momento que a pessoa possui sintomas de esquizofrenia que não estão totalmente formados ou que não se enquadram perfeitamente no quadro para serem classificados como nenhum dos outros tipos da doença. Os sintomas podem variar em intensidade e frequência.
A esquizofrenia hebefrênica ou desorganizada é caracterizada por um comportamento mais infantil, respostas emocionais descabidas e pensamentos sem nexo, possuindo dificuldade para organizar pensamentos e seguir processos, o que prejudica a execução de tarefas cotidianas, como escovar os dentes. Nesse tipo, as alucinações e os delírios são menos comuns, apesar de não serem sintomas excluídos desta classificação.
Apesar de não ser um subtipo, a esquizofrenia infantil é bastante incomum e extremamente rara – sendo diagnosticada dos 13 aos 18 anos – e pode ser grave. Pessoas mais jovens possuem menor propensão a ter delírios, porém são mais propensos a ter alucinações. Conforme os adolescentes envelhecem, é comum surgirem sintomas mais típicos do transtorno, assim como nos adultos.
Os sintomas de esquizofrenia costumam aparecer entre os 15 e 35 anos, e em casos raros crianças e adultos com mais de 50 anos podem apresentar algum indício. Apesar de variar dependendo do subtipo sobre a qual a pessoa foi encaixada, os sintomas mais comuns são:
O diagnóstico da esquizofrenia pode incluir exames físicos, toxicológicos, bioquímicos e de imagem, bem como avaliação psiquiátrica. Além disso, é necessário excluir a possibilidade de outras doenças ou do abuso de substâncias que possam causar os mesmos sintomas.
Alguns profissionais de saúde podem diagnosticar a esquizofrenia, como psiquiatras.
A esquizofrenia não tem cura, mas com o tratamento correto a pessoa tem enormes chances de levar uma vida normal. Quanto antes for descoberto o transtorno, menores são as chances de ela provocar danos mais graves na personalidade do indivíduo.
A esquizofrenia pode se agravar com o passar do tempo se a pessoa não fizer o tratamento de forma correta.
O tratamento para esquizofrenia é necessário para toda a vida, ajudando a controlar os sintomas e trazendo maior qualidade de vida para o paciente. Os tratamentos envolvem:
Um tipo de tratamento para esquizofrenia envolve a utilização de medicamentos antipsicóticos, que são usados para controlar os sintomas, agindo diretamente sobre a desregulação dos neurotransmissores. Existem dois grupos de medicamentos antipsicóticos: os típicos e os atípicos.
Os antipsicóticos típicos – também conhecidos como convencionais – controlam os sintomas “positivos” da doença, como alucinações, delírios e outras confusões mentais, enquanto os antipsicóticos atípicos tratam tanto os sintomas positivos da esquizofrenia quanto os negativos.
Outro tipo de tratamento envolve alguns tipos de terapia, como:
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