A esquistossomose é uma doença causada pelo parasita Schistosoma mansoni. Por isso, ainda pode ser chamada de esquistossomose mansônica.
De forma resumida, esse quadro é caracterizado por vermes que entram no organismo e se alojam nos intestinos (esquistossomose intestinal) e nas vias urinárias (esquistossomose urogenital), em que se beneficiam do corpo humano.
Essa condição pode ser chamada também de barriga d’água e de febre do caramujo, uma vez que o agente causador da esquistossomose, o parasita do tipo Schistosoma, aproveita-se também de um tipo de caramujo de água doce.
Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 1,5 milhões de pessoas vivem em regiões sob o risco de contrair a esquistossomose, sendo o Nordeste e o Sudeste os mais atingidos.
Se a esquistossomose não for tratada, o paciente pode desenvolver determinadas doenças e condições crônicas, como a cirrose. Esse é um quadro que tem o potencial de levar o indivíduo a óbito.
De modo geral, a esquistossomose é dividida em fase aguda e fase crônica, que se diferenciam pelo avanço do quadro e seus sintomas.
Quando uma pessoa contaminada pelo Schistosoma mansoni urina ou defeca em águas doces, libera os ovos que eclodem e se alojam nos caramujos. Depois que as larvas liberam esses animais, elas se espalham pelas águas. Se um ser humano entra em contato com esse local contaminado, por meio da pele, o parasita se aloja nos vasos sanguíneos e se reproduz no organismo.
Dessa forma, torna-se também um fator de risco morar em regiões sem saneamento básico e água potável.
Nos dois primeiros meses de infecção, a esquistossomose é geralmente assintomática. Depois desse período, a doença se divide em duas fases.
Na fase aguda da esquistossomose, o paciente apresenta sintomas que podem incluir:
Na fase crônica, o indivíduo com esquistossomose pode apresentar diarreia e prisão de ventre de forma alternada. Conforme a condição evolui, sintomas mais perigosos podem surgir, como:
A esquistossomose tem cura. Porém, a depender da gravidade do quadro, os danos da doença podem levar até mesmo anos para serem eliminados, mesmo depois do tratamento.
O tratamento para a esquistossomose é feito por meio de medicamentos que eliminam o parasita de forma progressiva, além de impedir que o verme se alimente dos insumos oferecidos pelo corpo. Em casos mais graves, pode ser necessário internar o paciente ou até realizar cirurgias.
O médico infectologista é o especialista mais indicado para diagnosticar e tratar a esquistossomose.
Para diagnosticar a esquistossomose, além da avaliação do quadro clínico do paciente, o médico pode solicitar um exame de fezes, que permite identificar os ovos do parasita. Se a doença for confirmada, também é possível realizar um teste de anticorpos e uma ultrassonografia para verificar se há danos causados pelo verme.
Não existe vacina para a esquistossomose. A principal forma de prevenção é por meio do saneamento básico. Deve-se também evitar ao máximo o contato com águas poluídas e com a presença de caramujos. Outras medidas incluem:
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a esquistossomose com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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