Espinha bífida
A espinha bífida é uma malformação congênita do tubo neural que afeta principalmente a coluna vertebral e o sistema nervoso central.
O que é Espinha Bífida?
A espinha bífida é uma malformação congênita do tubo neural que afeta principalmente a coluna vertebral e o sistema nervoso central, sendo caracterizada pela não fusão adequada das vértebras durante o desenvolvimento fetal, que resulta em uma abertura na coluna vertebral.
O que causa a Espinha Bífida?
Apesar de a causa não ser totalmente conhecida, acredita-se que o desenvolvimento da espinha bífida esteja relacionado com fatores genéticos e ambientais. Porém, também é possível que a deficiência materna de ácido fólico possa ter relação, já que a vitamina participa no processo de síntese de DNA, sendo essencial para o processo de desenvolvimento celular. Como consequência da diminuição de ácido fólico, o desenvolvimento fetal pode ser comprometido, resultando em malformações.
Outros motivos que podem causar o desenvolvimento da espinha bífida são diabetes gestacional, deficiência materna de zinco, consumo de bebidas alcoólicas ou uso de drogas ilícitas nos primeiros três meses de gravidez, e uso de medicamentos anestésicos ou analgésicos sem a recomendação médica durante a gravidez.
Quais são os tipos de Espinha Bífida?
Existem ao menos dois tipos de espinha bífida: Oculta e cística.
A espinha bífida oculta ocorre pelo fechamento incompleto da coluna vertebral, no qual não há envolvimento da medula espinhal e das estruturas que a protegem, podendo passar despercebida e geralmente não apresentando problemas neurológicos, sendo mais frequente na parte inferior da coluna, entre as vértebras L5 e S1.
Já a espinha bífida cística é uma malformação congênita da coluna vertebral em que ocorre o fechamento incompleto do tubo neural durante o desenvolvimento fetal. Isso resulta na formação de uma abertura na coluna vertebral, que pode levar à protrusão de tecido nervoso e membranas através da abertura. Esse tipo pode ser classificado em meningocele e mielomeningocele.
A meningocele é a forma mais leve de espinha bífida cística, enquanto a mielomeningocele é a forma mais grave da condição. As diferenças entre as duas são poucas, mas importantes.
A meningocele envolve apenas as estruturas que protegem a medula espinhal, deixando-a dentro da vértebra. O bebê não costuma apresentar problemas neurológicos pelo fato dos impulsos nervosos ocorrerem normalmente. No caso da mielomeningocele, a saliência nas costas do bebê contém as estruturas que protegem a medula espinhal e parte dela. Porém, a saliência não é revestida pela pele, encontrando-se aberta e, neste caso, o bebê apresenta problemas neurológicos porque a transmissão dos impulsos nervosos não ocorre.
Quais são os sintomas de Espinha Bífida?
Os sintomas de espinha bífida podem incluir:
- Hidrocefalia;
- Dificuldades de aprendizagem;
- Dificuldade em engolir;
- Dificuldade ao andar;
- Sensação anormal na pele sobre a medula espinhal;
- Incapacidade ou dificuldade em urinar;
- Infecções das vias urinárias frequentes;
- Perda de controle sobre a defecação.
Se o bebê possui sintomas de Espinha Bífida, qual médico devo procurar?
Caso o bebê apresente sintomas de espinha bífida, diversos profissionais podem cuidar dessa condição, como os médicos pediatras, neurologistas, ortopedistas, traumatologistas, bem como os médicos neurocirurgiões e o cirurgião pediátrico, que podem trazer um diagnóstico preciso e indicar o tratamento correto.
Como é feito o diagnóstico de Espinha Bífida?
Geralmente, o diagnóstico da espinha bífida pode ser feito no pré-natal, embora em alguns casos exista a possibilidade de o problema não ser diagnosticado antes do nascimento, já que na espinha bífida oculta não há sintomas detectáveis.
O médico pode pedir alguns exames durante o segundo trimestre da gravidez por meio de uma ecografia e um exame de amniocentese. O diagnóstico pós-natal da espinha bífida é geralmente realizado por meio de um exame imagiológico (radiografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética).
Qual é o tratamento para Espinha Bífida?
O tratamento para espinha bífida pode variar de acordo com a gravidade do caso. Nos mais leves, pode ser necessário apenas um acompanhamento médico regular e fisioterapia para fortalecer a musculatura afetada.
Em casos de espinha bífida cística, o tratamento consiste na cirurgia, que deve ser realizada nos primeiros dias de vida da criança para voltar a introduzir todas as estruturas no interior da coluna vertebral e fechar o defeito na coluna. No entanto, essa cirurgia nem sempre consegue evitar alguns problemas neurológicos.
No caso de mielomeningocele, logo após o nascimento até ser operado, o bebê deve ficar deitado de barriga para baixo para que a lesão que se encontra aberta seja coberta com compressas embebidas em soro fisiológico para evitar infecção.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a espinha bífida com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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