Esclerose Sistêmica
A esclerose sistêmica é também conhecida como esclerose sistêmica progressiva ou esclerodermia.
O que é esclerose sistêmica?
A esclerose sistêmica é também conhecida como esclerose sistêmica progressiva ou esclerodermia. Trata-se de uma doença autoimune, crônica e que afeta boa parte do corpo, por isso é denominada “sistêmica”.
A condição provoca um excesso na produção de colágeno e de proteínas, o que causa o “endurecimento” (fibrose) dos locais afetados.
A esclerose sistêmica pode se manifestar nos seguintes locais do corpo:
- Pele;
- Vasos sanguíneos;
- Articulações;
- Intestino;
- Pulmão;
- Coração;
- Rins;
- Órgãos genitais;
- Músculos.
As causas do surgimento da esclerose sistêmica são desconhecidas, porém sabe-se que ela atinge normalmente mulheres, entre os 20 e os 50 anos de idade.
O que causa a esclerose sistêmica?
A causa exata da esclerose sistêmica é desconhecida, mas acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais, incluindo exposição a toxinas. Além disso, parece haver um componente autoimune, onde o sistema imunológico ataca erroneamente células saudáveis.
Quais são os tipos de Esclerose Sistêmica?
A doença se divide em três tipos: limitada, difusa e progressiva.
- A esclerose sistêmica limitada atinge certas partes da pele, como face, mãos, antebraços, pernas e pés. Refluxo gastroesofágico e hipertensão pulmonar também são sintomas recorrentes;
- Já a esclerose sistêmica difusa é disseminada para a pele de todo o corpo. Os pacientes podem ainda apresentar a síndrome de Raynaud — na qual as artérias dos dedos das mãos e dos pés se contraem mais que o normal no frio, precisando de aquecimento imediato —, além de complicações pulmonares e renais;
- A esclerose sistêmica progressiva é caracterizada por endurecimento e fibrose da pele e órgãos internos. Manifesta-se como rigidez cutânea, disfunção esofágica e problemas pulmonares e renais.
Quais são os sintomas de Esclerose Sistêmica?
Os sintomas de esclerose sistêmica podem envolver:
- Espessamento e endurecimento da pele das mãos, braços e face;
- Inchaço das mãos e dos pés, principalmente pela manhã;
- Pele mais brilhante;
- Dificuldade para engolir;
- Queimação causada pelo refluxo de ácido do estômago para o esôfago;
- Distensão abdominal, diarreia ou constipação;
- Úlceras (feridas) nas pontas dos dedos causadas pela falta de fluxo sanguíneo;
- Orelhas, nariz e dedos das mãos e pés podem mudar de cor para pálidos e azuis/roxos quando expostos a baixas temperaturas;
- Crise renal esclerodérmica (CRE) caracterizada por hipertensão acelerada ou perda de função renal rapidamente progressiva;
- Doença pulmonar (pneumopatia intersticial ou doença vascular);
- Arritmias e insuficiência cardíaca.
Se tenho esclerose sistêmica, que médico devo procurar?
Caso apresente sintomas de esclerose sistêmica, pode ser necessário procurar médicos reumatologistas, dermatologistas, cardiologistas e outros especialistas, dependendo do caso, por serem profissionais capazes de diagnosticar o problema e indicar o tratamento mais adequado.
Como é feito o diagnóstico de Esclerose Sistêmica?
O diagnóstico de esclerose sistêmica tem seu início com a avaliação dos sintomas, do histórico médico e do exame físico. Após os procedimentos, o médico responsável pelo caso poderá requisitar exames de sangue e uma biópsia da pele.
Outros exames mais específicos poderão ser solicitados, como perfil reumatológico, endoscopia digestiva alta, prova de função pulmonar, tomografia de tórax e ecocardiograma, quando existe a suspeita de acometimento sistêmico.
Qual o tratamento para a esclerose sistêmica?
Apesar de não haver cura para a doença, existe tratamento. O tipo de cuidado específico vai depender do sintoma que se apresenta e do estado geral de saúde do paciente. Podem ser utilizados antibióticos, antiinflamatórios e outras terapias, como o acompanhamento nutricional e a fisioterapia.
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