Doença renal policística é uma doença hereditária que provoca alterações nos rins, sendo caracterizada pelo crescimento descontrolado de inúmeros cistos no órgão. A progressão da condição é lenta e pode permanecer silenciosa por décadas.
O surgimento de múltiplos cistos – pequenos sacos cheios de líquido – provoca o aumento do volume dos rins e a perda progressiva da função renal, pois os cistos acabam por destruir e substituir o tecido renal sadio.
As causas da doença renal policística estão relacionadas a fatores genéticos herdados, que provocam cistos nos rins. Cerca de 85% dos pacientes com rins policísticos têm uma mutação no gene chamado PKD1. Os restantes 15% herdam a mutação no gene chamado PKD2, sendo essa a forma mais branda e lenta da doença, com pacientes precisando de hemodiálise depois dos 70 anos.
Atualmente, cerca de 5% dos pacientes que entram em hemodiálise o fazem devido à insuficiência renal crônica causada pela doença policística renal.
São conhecidos dois tipos: A doença renal policística autossômica recessiva (DRPAR) e a doença renal policística autossômica dominante (DRPAD).
A Doença renal policística autossômica recessiva (DRPAR) é mais rara e sua evolução para a insuficiência renal crônica ocorre de maneira mais intensiva. Ela pode se manifestar já durante a infância e adolescência, podendo estar associada a complicações hepáticas pulmonares graves e sendo capaz de levar a pessoa a óbito.
Já a doença renal policística autossômica dominante (DRPAD) é mais comum por ser herdada pelos genes dos pais e por suas manifestações clínicas serem raras antes da fase adulta. A DRPAD é caracterizada pelo aparecimento e crescimento progressivo de cistos que se desenvolvem dentro dos rins, comprimindo as estruturas renais e substituindo os tecidos saudáveis. A consequência desse problema é a deformação e falência do órgão e o desenvolvimento para insuficiência renal.
Os sintomas da doença renal policística podem aparecem em forma de:
A doença renal policística não tem cura. Seu tratamento é feito para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Geralmente, envolve o uso de medicamentos para controlar a pressão arterial. Em alguns casos, é preciso fazer a aspiração e drenagem do cisto e, em casos mais graves, é preciso fazer diálise por toda a vida ou até um transplante de rim.
É essencial o acompanhamento de um profissional experiente e equipes qualificadas.
É necessário procurar um médico nefrologista, que estuda as funções e as doenças do rim.
O diagnóstico da doença renal policística é feito através de ultrassom e das pesquisas dos genes PKD1 e PKD2.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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