A hepatite alcoólica é a inflamação do fígado relacionada ao uso demasiado de bebidas alcoólicas por longos períodos.
Além de causar a doença hepática, o abuso de álcool é potencialmente grave e contribui para desenvolvimento de doenças no pâncreas e no coração, e ainda há um risco aumentado de câncer do tubo digestivo, assim como de atrofia cerebral. A bebida alcoólica também está fortemente relacionada com os acidentes veiculares e com a violência doméstica.
A hepatite alcoólica é causada pelo uso prolongado e abusivo de álcool, embora a doença possa demorar a aparecer, já que a quantidade necessária varia de pessoa para pessoa. Porém, quanto mais prolongada for a ingestão de bebidas alcoólicas, maior o risco de hepatite e de cirrose, que causam inflamação e dano permanente ao fígado, respectivamente.
Além disso, a hepatite alcoólica pode se apresentar em pessoas com outras doenças hepáticas ou indivíduos com composição genética mais suscetível ao álcool. Mulheres e pessoas desnutridas também podem desenvolver a doença.
Os sinais e sintomas da hepatite alcoólica podem incluir:
Além disso, a hepatite alcoólica e a hepatite viral são condições hepáticas distintas, porém com alguns sintomas semelhantes. Ambas afetam o fígado e podem levar a complicações graves se não forem tratadas adequadamente. A hepatite alcoólica é causada pelo consumo excessivo e prolongado de álcool, enquanto a hepatite viral é causada por infecções virais, como os vírus da hepatite A, B, C, entre outros.
Embora possam compartilhar sintomas como fadiga, náuseas e icterícia, o tratamento e a prevenção para cada tipo de hepatite são diferentes.
Outro fator a se considerar é que pacientes que desenvolveram cirrose hepática possuem histórico de infecção pelo vírus da hepatite C e cerca de 50% terão pedras na vesícula, além de maiores chances de desenvolver diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas severas.
Caso apresente sintomas de hepatite alcoólica, é necessário procurar um clínico geral ou um médico hepatologista para o diagnóstico correto e a indicação de qual tratamento deverá ser seguido pelo paciente.
O diagnóstico de hepatite alcoólica é feito pelo histórico médico do paciente — sendo importante saber se a pessoa fazia uso de bebidas alcoólicas, assim como a frequência e quantidade —, seus hábitos e os sintomas apresentados. Após esse processo, pode ser recomendado exames de imagem, como a ultrassonografia abdominal, para verificar o fígado e o baço, exames de sangue e biópsia do fígado.
O tratamento de hepatite alcoólica começa deixando o paciente com abstinência do álcool para diminuir a inflamação do fígado, bem como aliviar os sintomas e reduzir a progressão da doença. O uso de medicamentos prescritos pelo médico é outra forma de retardar a hepatite alcoólica.
Também são necessários cuidados com a alimentação, já que é comum pessoas com hepatite alcoólica serem desnutridas, o que torna essencial a orientação de um nutricionista para indicar uma dieta rica em calorias, vitaminas e minerais.
Em casos mais graves da hepatite alcoólica, quando tratamentos clínicos já não funcionam, ou que evoluem para insuficiência do fígado e cirrose, é necessário um transplante de fígado, desde que o paciente tenha parado com bebidas alcoólicas totalmente em um período de 6 meses.
É importante ressaltar que os casos mais graves de hepatite alcoólica são mais propensos a desenvolver infecções bacterianas e falência hepática fulminante, inclusive como primeira manifestação da doença.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!