Também conhecida como eritroblastose fetal ou doença hemolítica perinatal (DHPN), essa é uma condição causada pela incompatibilidade entre o fator Rh do sangue do feto e o fator Rh do sangue da mãe. Dessa forma, o sistema imunológico da mãe entende os glóbulos vermelhos do feto como estranhos, produzindo anticorpos contra eles.
A doença ocorre quando uma mulher com o Rh negativo gera, em uma segunda gestação, uma criança com o Rh positivo. Durante a primeira gravidez, o corpo da mãe produz anticorpos do tipo IgM, que não alcançam o feto. Já na segunda, os anticorpos produzidos são do tipo IgG, capazes de atravessar a placenta e prejudicar o feto.
Ao afetar o bebê, esses anticorpos podem causar anemia, icterícia, inchaço, aumento do fígado e do baço. Em casos mais graves, pode provocar o aborto e a morte do bebê.
O ginecologista e obstetra que está cuidando do pré-natal é o profissional indicado para cuidar da DHPN. Caso a mãe tenha o Rh negativo e o pai tenha Rh positivo, é preciso avisar ao médico, para que o tratamento seja iniciado o quanto antes. Isso acontece somente nos casos de uma segunda gestação. É necessário, contudo, considerar abortos espontâneos como uma primeira gestação.
Em caso de DHPN, o tratamento se inicia ainda durante a gestação, com o monitoramento periódico do bebê. Além disso, a mãe deve receber a imunoglobulina anti-D em momentos predefinidos da gestação, para evitar a produção dos anticorpos prejudiciais ao feto.
O bebê também pode receber transfusões de sangue antes e após o parto, para tratar a anemia e a fototerapia em casos de icterícia. Em casos muito graves, pode ser necessária a exsanguineotransfusão, na qual todo o sangue do bebê é substituído.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a doença hemolítica do feto e do recém-nascido com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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