As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre elas está a doença arterial coronariana (DAC), que é a causa de 120 mil mortes no Brasil por ano, segundo estimativa da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP).
Além da alta morbidade, a DAC cursa com alto custo para os sistemas de saúde. Para um adulto de 40 anos de idade, o risco de desenvolver essa condição durante a vida é de 49% para homens e 32% para mulheres, de acordo com dados do Estudo de Framingham.
A doença arterial coronariana é uma consequência do processo de aterosclerose, uma obstrução gradual ou súbita das artérias coronárias por placas de gordura e coágulos. A partir disso, há insuficiência desses vasos sanguíneos, responsáveis por irrigar o próprio coração e proporcionar ao músculo cardíaco (miocárdio) nutrientes e oxigênio.
Uma série de hábitos e comportamentos não recomendados, além da presença de outras condições médicas, favorecem o surgimento da DAC, como:
Pacientes do sexo masculino com idade avançada e/ou histórico familiar da DAC devem ligar o alerta para prevenir a doença, além de consultar um médico periodicamente para avaliar os riscos.
A prevenção da doença arterial coronariana envolve, principalmente, a mudança de hábitos, visando um estilo de vida mais saudável, ou seja:
A doença coronária pode se manifestar como uma dor no peito passageira, muitas vezes relacionada a esforços ou estresse, denominada angina de peito ou angina pectoris. Essa condição resulta de um déficit transitório na irrigação do miocárdio, que leva a uma obstrução parcial da artéria coronária. Dessa forma, há um desequilíbrio entre oferta e demanda de sangue e oxigênio na região “entupida”.
Essa dor no peito pode ter as seguintes características:
Outros sintomas da DAC incluem:
Na presença desses sintomas, é fundamental procurar um médico o mais rápido possível. Conforme o tempo passa, a dor tende a diminuir, mas os danos se tornam mais extensos e irreversíveis.
Os principais riscos da doença arterial coronariana são:
A doença arterial coronariana não tem cura, mas existem tratamentos para evitar complicações graves e garantir uma melhor qualidade de vida ao paciente.
O tratamento da DAC tem dois objetivos: combater a placa de aterosclerose e melhorar o fluxo sanguíneo pela coronária. Como o de todas as doenças na cardiologia, a primeira etapa é a mudança de hábitos, como:
Em relação às medicações, o médico decide a alternativa mais adequada para o paciente. Ele irá avaliar o benefício do remédio e o risco de efeitos colaterais. As medicações mais usadas são:
Além desses remédios para tratar a aterosclerose, será necessário combater os fatores de risco, com tratamentos para pressão arterial e diabetes, por exemplo.
Por outro lado, se houver uma placa de aterosclerose que causa alta obstrução das coronárias, pode ser necessário “desentupir” a lesão. O procedimento pode ser feito de duas formas: por um cateter, semelhante ao cateterismo, chamado de angioplastia, ou pela cirurgia de revascularização do miocárdio, conhecida como “ponte de safena”.
O médico mais indicado para prevenir, diagnosticar e tratar a doença arterial coronariana é o cardiologista, especialista na saúde do coração e do sistema circulatório.
Diante da suspeita de doença arterial coronariana, o médico realiza a avaliação do histórico do paciente, além de verificar os níveis de colesterol e a pressão arterial. Além dos exames laboratoriais, como o perfil lipídico, o especialista ainda pode solicitar procedimentos de diagnóstico por imagem.
Apenas um médico pode avaliar os exames mais indicados para o diagnóstico, baseado nos riscos e benefícios. Os testes mais solicitados são:
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a doença arterial coronariana com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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