A distrofia de Duchenne é uma doença genética degenerativa e incapacitante. A doença tem caráter recessivo e é ligada ao cromossomo X.
A distrofia de Duchenne é uma doença genética degenerativa e incapacitante. A doença tem caráter recessivo e é ligada ao cromossomo X. O gene com defeito pode ser transmitido pelo pai ou pela mãe, mas a mãe é assintomática. No entanto, pode ser resultado de uma mutação genética, por isso não necessariamente é hereditária. Esta doença é exclusiva do sexo masculino. Os meninos, portadores do gene recessivo apresentam ausência de uma proteína importante para a integridade do músculo, que vai degenerando progressivamente.
A distrofia muscular de Duchenne é apenas uma dos diversos tipos de distrofias, mas é a que se desenvolve mais rapidamente.A doença é causada pela ausência de uma proteína essencial para os músculos. Essa proteína é responsável por manter a integridade do músculo, sem ela o músculo se degenera progressivamente. Pode ser hereditária ou resultado de uma mutação genética.
O portador nasce sem problemas aparentes. No início da vida tem dificuldades para andar. Quando aprende, por volta dos 3, 4 anos, a criança apresenta quedas frequentes e dificuldade para levantar de uma posição deitada ou sentada. Quando atinge os 7 anos de idade, a criança apresenta dificuldades motoras, deixando de correr, pular e subir escadas. Aos 12 anos de idade o portador perde a capacidade de andar. Durante toda a vida acontecem contraturas nas articulações, fadiga e dificuldades de aprendizagem. Depois de perder a capacidade de andar, a doença vai se agravando ao longo da vida e atinge toda a musculatura esquelética, ocasionando problemas cardíacos e respiratórios.
A distrofia muscular de duchenne não tem cura, mas o tratamento é feito para atrasar o desenvolvimento da doença, controlar os sintomas e a evitar o surgimento de complicações, especialmente a nível cardíaco e respiratório.
Para o futuro, o uso das células-tronco está sendo cogitado. Neste caso,elas poderiam dar origem a novos tecidos que substituam os músculos afetados. Outra opção é a terapia genética. Mas o tratamento atualmente é feito para amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas, como aplicação de corticoides para diminuir a inflamação do músculo e fisioterapias.
A Rede D’Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros. Todas as instituições possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência no atendimento hospitalar.
Ao todo, são mais de 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.