A disidrose é uma doença de pele que pode atingir as mãos e/ou os pés, provocando o surgimento de sintomas e sinais como pequenas bolhas contendo líquido, coceira intensa, sensação de queimação, suor excessivo e dor no local. Conheça melhor o que é a disidrose, os sintomas, os tipos, as causas e os tratamentos.
A disidrose é uma doença de pele que pode afetar as mãos e/ou os pés, causando sintomas como pequenas bolhas contendo líquido, coceira intensa, sensação de queimação e dor no local.
Também conhecida como eczema disidrótico, a disidrose pode estar relacionada com fatores como dermatite de contato, tabagismo, estresse, hiperidrose e alergia ao níquel ou cobalto.
O especialista em disidrose é o dermatologista e o tratamento desta condição pode ser feito com o uso de medicamentos orais, como corticoides, anti-histamínicos e antibióticos, pomadas, fototerapia e autocuidados.
Entre os sintomas de disidrose, é possível destacar:
Coçar as bolhas pode provocar uma infecção na pele, causando inchaço, vermelhidão e crostas amarelas no local das bolhas.
Além disso, quando a disidrose é frequente, podem causar alterações, como pele grossa, descamativa e com rachaduras, coceira, além de unhas grossas e descoloridas.
Os principais tipos de disidrose são:
Embora não seja uma classificação oficial desta doença, os tipos de disidrose variam conforme a localização desta condição.
A disidrose no pé pode surgir entre os dedos ou na sola dos pés, causando coceira, bolhas contendo líquido, dor ao calçar sapatos e caminhar.
Conhecida popularmente como disidrose emocional, este tipo de condição acontece porque durante o estresse ou ansiedade, o sistema imunológico pode ficar enfraquecido, favorecendo o desenvolvimento ou agravando inflamações, como a disidrose.
A disidrose na mão é a que acontece com maior frequência, podendo surgir na palma e nos dedos de uma ou das duas mãos, causando sintomas como bolhas, coceira e descamação.
Embora seja mais raro, a disidrose infantil pode surgir nas mãos e/ou pés, sendo mais comum em crianças mais velhas e causando os mesmo sintomas de disidrose em adultos.
A causa da disidrose ainda não é totalmente conhecida.
No entanto, alguns fatores que podem estar relacionados com essa condição são:
Além disso, a alergia ao níquel ou cobalto e o uso de medicamentos, como anticoncepcional, aspirina e imunoglobulina, também parecem estar relacionados com o desenvolvimento da disidrose.
A disidrose não é contagiosa e, por isso, não é transmitida de pessoa para pessoa.
O diagnóstico da disidrose é feito pelo médico, por meio do exame físico, que consiste em avaliar os sintomas e sinais apresentados pela pessoa.
Porém, o médico também pode solicitar exames, como a raspagem de pele e testes de alergias para confirmar ou descartar a suspeita de disidrose.
Os especialistas em disidrose são os médicos dermatologistas, responsáveis por prevenir, diagnosticar e tratar doenças da pele.
Já o tratamento da disidrose também costuma incluir o acompanhamento de nutricionistas e psicólogos, uma vez que podem existir múltiplas causas para a doença.
Conforme a gravidade dos sintomas, o tratamento da disidrose inclui:
Os medicamentos indicados para disidrose são:
Quando a doença não melhora com o tratamento indicado, o médico pode recomendar o uso de medicamentos imunossupressores.
O médico pode recomendar a aplicação de compressas ou banhos com permanganato de potássio ou água boricada a 2%, entre duas a três vezes ao dia, até que as lesões melhorem.
Em casos crônicos de disidrose, o médico pode recomendar a realização de sessões de fototerapia, que é baseada no uso de luzes artificiais para estimular ou inibir a atividade celular.
Alguns autocuidados para a disidrose que são recomendados durante o tratamento incluem:
Além disso, é recomendado também diminuir a ansiedade e o estresse, por meio de meditação, atividades de lazer e psicoterapia, por exemplo.
Ainda não existe uma cura para a disidrose, mas os seus sintomas podem ser controlados através do tratamento recomendado pelo médico.
Os alimentos que podem piorar a disidrose, em casos de alergia ao níquel ou cobalto, são: peixe; oleaginosas, como nozes, castanha-de-caju, avelã e amêndoa; vegetais verde-escuros; cereais, como aveia, trigo e arroz; chocolate; e soja.
No entanto, vale ressaltar que a pessoa não deve retirar todos esses alimentos da dieta, uma vez que muitos deles são fundamentais para manter a saúde e prevenir doenças.
Assim, para diminuir a ingestão de níquel ou cobalto, o médico ou nutricionista pode indicar uma dieta baseada em pontos.
Além das marcas que a disidrose pode deixar na pele e nas unhas, a disidrose também pode causar dermatite crônica das mãos ou pés.
Quando as crises de disidrose são frequentes, a proteção da pele é prejudicada, aumentando o risco de infecção pela bactéria Staphylococcus aureus e podendo provocar celulite infecciosa e, mais raramente, infecção generalizada.
Algumas dicas simples que ajudam a prevenir crises de disidrose são:
Além disso, controlar bem os níveis de estresse e ansiedade também ajudam a prevenir o surgimento de novos quadros de disidrose.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a disidrose com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
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