Disartria é o nome dado a uma alteração no organismo que faz com que ele deixe de ser capaz de falar corretamente, pronunciando as palavras corretamente e elaborando as frases com coerência. Na disartria, o paciente não consegue mais articular as palavras usando os músculos da face e da boca.
É como se ele não tivesse mais o controle dessa área do corpo, assim, sua fala se torna lenta e arrastada e, muitas vezes, ele deixa de ser compreendido pelos seus amigos e familiares.
A disartria é capaz de afetar pacientes em qualquer idade.
As causas de disartria estão associadas ao sistema nervoso do paciente, por isso, é uma condição neurológica.
A depender do local do sistema nervoso afetado (como o cerebelo ou o neurônio motor superior), o tipo de disartria pode mudar. A encefalite, o tumor cerebral e outras doenças neurodegenerativas (mal de Parkinson, AVC, esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica, por exemplo) podem ter a disartria como um de seus sintomas.
Outras causas comuns de disartria incluem o uso de medicamentos sedativos ou narcóticos e também as lesões neurológicas que podem acontecer como consequência de um trauma ou acidente.
Dependendo da região do sistema nervoso que é afetada, os sintomas podem variar, fazendo com que os médicos classifiquem a disartria em diferentes tipos, entre os quais podemos destacar:
Geralmente, os sintomas mudam muito de acordo com o tipo específico de disartria que o paciente apresenta.
No entanto, é possível elencar alguns sintomas de disartria como:
O tratamento depende, exatamente, de suas causas e do tipo de disartria que o paciente possui. Em alguns casos, ela pode ser tratada e o paciente se recupera normalmente e, em outros, a disartria se torna uma condição crônica da vida do paciente.
De modo geral, na disartria, além do tratamento com o médico neurologista, o paciente também pode ter que ser tratado por um fonoaudiólogo e por um psicólogo, para que ele possa receber indicações e como trabalhar com sua voz da forma correta.
A Rede D’Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros. Todas as instituições possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência no atendimento hospitalar.
Ao todo, são mais de 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.