O diabetes insipidus é uma doença que faz com que o paciente sinta sede excessiva e apresente um aumento considerável nos seus níveis de produção de urina.
O diabetes insipidus é uma doença que faz com que o paciente sinta sede excessiva e apresente um aumento considerável nos seus níveis de produção de urina.
O diabetes insipidus acontece devido a uma alteração no equilíbrio de líquidos no corpo, que é administrado pelo hormônio antidiurético (ADH), também chamado de hormônio vasopressina.
Existem diferentes causas para o diabetes insipidus e é de acordo com elas que a doença é tipificada.
No diabetes insipidus central, a alteração no equilíbrio dos líquidos do corpo é causada por um problema no cérebro, que pode acontecer devido a traumatismos cranianos ou a tumores e cirurgias no cérebro. As doenças autoimunes também podem causar o diabetes insipidus.
Já o diabetes insipidus nefrogênico acontece por um problema nos rins. Nesses casos, o cérebro produz normalmente o hormônio ADH, mas por algum motivo, os rins não respondem aos comandos. Medicamentos como o lítio são conhecidos pela probabilidade de desencadear o diabetes insipidus nefrogênico e de estimular a doença policística dos rins, o câncer de rim ou um transplante renal.
Por fim, o diabetes insipidus gestacional pode acontecer durante a gestação, geralmente a partir do terceiro trimestre. Após algumas semanas do parto, a paciente volta ao normal.
O principal sintoma do diabetes insipidus é a chamada poliúria (o excesso na produção de urina), além da sede excessiva e incontrolável, em que o paciente chega a beber mais do que três litros de água.
Outros sinais de diabetes insipidus podem incluir:
Em pacientes que não tomam mais água, a desidratação é outro sintoma comum.
O diagnóstico do diabetes insipidus é feito por um médico endocrinologista, que pode pedir exames como a ressonância magnética do cérebro ou exames de sangue e de urina, inclusive aqueles que mensuram o volume da urina.
O diabetes insipidus não tem cura, mas os sintomas podem ser aliviados por meio de medicamentos que regulam o equilíbrio de líquidos do organismo do paciente. O controle dos líquidos ingeridos pelo paciente também pode fazer parte do tratamento.
Alguns casos de diabetes insipidus podem requerer que o paciente fique internado por algumas semanas, até que a produção de urina esteja mais equilibrada e que ele possa continuar seu tratamento em casa.
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