O delírio é um estado de alteração mental que faz com que um indivíduo apresente uma visão distorcida da realidade, sendo que isso pode ser demonstrado de diferentes formas, por meio de uma confusão mental, de uma redução da consciência e até mesmo de alucinações.
Uma pessoa com delírio não é somente aquela que vê coisas que não estão realmente em um local, como nas alucinações, mas também é aquela que fica com a atenção vaga e desfocada e não consegue responder aos estímulos de forma correta.
Outros sintomas de delírio incluem:
Pessoas com esquizofrenia e transtorno bipolar podem apresentar delírios com alucinações.
Uma observação importante é que as alucinações são diferentes da definição de delírio. As alucinações são alterações na percepção dos sentidos (tato, olfato, visão, paladar e audição), como ouvir vozes ou pessoas que não estão, de fato, presentes.
Os delírios, por sua vez, estão mais relacionados à uma mudança mental, que causa uma visão distorcida da realidade, mais relacionada aos sentimentos do que aos sentidos.
Indivíduos que fazem uso abusivo de substâncias lícitas ou ilícitas, como o álcool e outras drogas, podem ter o delírio como consequência desse uso.
Para pessoas em abstinência que apresentam alucinações e outros tipos de confusão mental, a denominação utilizada é delirium tremens.
A nomenclatura nos casos de idosos que apresentam delírio é delirium, especialmente quando o delírio está associado à confusão mental.
Os episódios de delírio podem surgir de forma repentina, passando após poucos instantes ou se alastrando por semanas, a depender das causas.
Diferentes fatores biológicos e psiquiátricos podem fazer com que uma pessoa apresente o chamado delírio.
Uma pessoa desidratada, por exemplo, pode delirar, especialmente nos casos mais graves. Já um idoso com demência também pode ter a confusão mental, trocando nomes e datas, por exemplo, o que acaba por caracterizar o delírio.
A esquizofrenia é a condição psiquiátrica mais comumente associada ao delírio. Outras doenças terminais podem fazer com que o paciente tenha delírios.
Além do abuso de substâncias e da abstinência, certos medicamentos necessários para o restabelecimento da saúde do paciente podem ocasionar delírios como efeito colateral. Alguns medicamentos antialérgicos, medicamentos para tratar transtornos do humor (como antidepressivos, por exemplo) e medicamentos de reposição hormonal podem desencadear delírios.
Para ser tratado e diagnosticado com precisão, o delírio requer acompanhamento médico que determine suas causas e trabalhe para que o paciente possa retornar ao estado mental normal.
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