Também conhecido como sinus pré-auricular ou “orelha de coloboma”, o coloboma auris é uma condição congênita rara que afeta a orelha, resultando em uma anormalidade ou deformidade. A condição é caracterizada por um entalhe ou fenda na borda externa da orelha, apresentando 1 a 2 mm no seu maior diâmetro, na margem anterior do ramo ascendente da região exterior do pavilhão auricular, que pode ser uni ou bilateral.
A gravidade do coloboma auris varia amplamente, desde uma pequena fenda até a ausência completa da orelha. Embora não afete a audição, pode causar problemas de autoestima e ser associada a outras condições médicas.
O coloboma auris pode ser causado por anormalidades no desenvolvimento embrionário durante as primeiras semanas de gestação. Isso pode ser resultado de fatores genéticos, uso de substâncias nocivas pela mãe durante a gravidez ou uma combinação de ambos. Além disso, pode ocorrer devido a certas condições genéticas ou síndromes.
Os sinais e sintomas de coloboma auris podem incluir deformidades na estrutura da orelha, que incluem pequenos a grandes buracos ou fendas e perda auditiva devido à malformação do ouvido interno. Em alguns casos, pode não haver sintomas aparentes.
Caso apresente sintomas de coloboma auris, é necessário procurar um médico otorrinolaringologista, profissional capaz de diagnosticar a condição e indicar o tratamento mais adequado.
O diagnóstico de coloboma auris é feito por meio de exame clínico visual, já que a condição pode ser identificada logo após o nascimento. No entanto, testes de audição podem ser utilizados para avaliar a extensão do impacto na audição. Além disso, exames de imagem, como tomografia computadorizada, também podem ser realizados para uma avaliação mais detalhada.
Quando há sinal de infecção, o tratamento para coloboma auris pode incluir o uso de antibióticos, bem como antiinflamatórios e analgésicos prescritos pelo médico responsável pelo quadro. No entanto, a única forma de tratamento definitivo da condição é por meio de cirurgia, na qual o coloboma deve ser removido por completo para que não haja recidiva.
Em alguns casos, ainda é possível que seja realizada uma terapia de fala, caso haja problemas de audição relacionados.
Apesar de não ser perigoso, o coloboma auris precisa ser limpo para evitar complicações. Para limpá-lo, pode ser recomendado usar uma solução de limpeza suave sem utilizar cotonetes. No entanto, sempre consulte um médico antes de iniciar qualquer procedimento de limpeza.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o coloboma auris com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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