A colite pseudomembranosa é uma inflamação que afeta parte do intestino grosso, surgindo, de forma mais específica, no cólon, e causa sintomas como diarreia e um número maior de evacuações por dia.
A colite pseudomembranosa é uma inflamação que afeta parte do intestino grosso, surgindo, de forma mais específica, no cólon, e causa sintomas como diarreia e um número maior de evacuações por dia.
A colite pseudomembranosa pode afetar pacientes de qualquer idade, mas é mais comum naqueles com o sistema imunológico enfraquecido, como quem faz tratamento contra o câncer ou quem possui doenças autoimunes.
A causa da colite pseudomembranosa é uma bactéria, a Clostridioides difficile.
Essa bactéria está naturalmente presente no intestino dos mamíferos. No entanto, o uso de alguns medicamentos (especialmente antibióticos, como Amoxicilina ou Azitromicina) é capaz de afetar o equilíbrio natural da microbiota intestinal e as quantidades dessa bactéria no organismo.
Assim, o paciente passa a ter grandes quantidades de Clostridioides difficile em seu intestino grosso. Conforme a colônia de bactérias cresce e aumenta, ela passa a eliminar uma substância bastante tóxica para o organismo. É importante ressaltar que a Clostridioides difficile costuma ser inofensiva em pessoas saudáveis, pois a sua proliferação é controlada pelas centenas de outras espécies de bactérias, fungos e protozoários que habitam nosso trato intestinal.
Alguns pacientes com a colite pseudomembranosa podem não apresentar qualquer tipo de sintoma da doença, enquanto outros podem apresentar sinais que variam de intensidade.
De modo geral, podemos elencar como sintomas de colite pseudomembranosa:
A colite pseudomembranosa possui cura, e mais de 25% dos casos são resolvidos com a descontinuação do antibiótico. Casos graves ou de persistência do problema podem ser resolvidos de outras maneiras.
O tratamento da colite pseudomembranosa envolve parar de tomar antibióticos que são capazes de matar as bactérias boas presentes no intestino. Normalmente, após alguns dias da suspensão, o corpo se recupera e a colite pseudomembranosa deixa de acontecer.
Se mesmo assim o paciente seguir apresentando sintomas, ele pode fazer o uso de outros antibióticos, que tratam especificamente da bactéria causadora da colite pseudomembranosa, como também pode ser feita a cirurgia para retirada parcial ou total do intestino grosso (colectomia total ou subtotal), visando a remoção da área afetada do intestino.
Além disso, o transplante de microbiota fecal (FMT) é uma técnica nova que consiste na administração de fezes de um doador diretamente para o trato gastrointestinal do paciente, por meio da colonoscopia ou por uma sonda gastrointestinal. O objetivo desse tratamento é restabelecer a flora intestinal natural, impedindo que a Clostridioides difficile volte a se multiplicar.
Se houver sintomas de colite pseudomembranosa, é necessário procurar um médico gastroenterologista para o diagnóstico e tratamento.
O diagnóstico da colite pseudomembranosa baseia-se na avaliação clínica e deve ser investigado em todo paciente hospitalizado ou que tenha recebido alta hospitalar recentemente, que desenvolva quadro de diarreia intensa. O diagnóstico é habitualmente feito através da pesquisa de toxinas do Clostridioides difficile nas fezes. A presença de toxinas em um paciente com diarreia persistente é suficiente para o diagnóstico.
Para ajudar no diagnóstico da colite pseudomembranosa, o médico especialista pode requisitar exames de sangue e fezes, além de exames de imagem, o que inclui a colonoscopia, a tomografía computadorizada e a sigmoidoscopia.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a colite pseudomembranosa com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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